17/05/2024 16h03 - Atualizado em 17/05/2024 16h10

Saúde promove 1ª Oficina para Implementação da Linha de Cuidado da Pessoa com Doença Renal Crônica

Com o intuito de desenvolver um modelo instrutivo visando implementar a Linha de Cuidado da Pessoa com Doença Renal Crônica (DCR) no Espírito Santo com foco nos municípios, a Secretaria da Saúde (Sesa) promoveu a 1ª Oficina para a implementação desta linha de cuidado. O encontro aconteceu nessa quinta-feira (16), em Vitória.

Promovida pelo Núcleo Especial de Atenção Especializada, da Gerência de Política e Organização de Redes de Atenção em Saúde (Geporas), participaram do encontro referências municipais de saúde, regionais e representantes dos serviços de saúde relacionados à área de nefrologia.

Na abertura do evento, o subsecretário de Estado de Atenção Primária à Saúde, José Tadeu Marino, destacou a importância de ter espaços para fortalecer os processos e elaboração de fluxos regionais. “É importante fortalecer os grupos condutores estaduais e promover maior interação entre as Superintendências Regionais, proporcionando um ambiente propício para o aprimoramento da colaboração entre os vários setores da Sesa, e a melhoria das relações com prestadores e usuários do SUS”, disse.

Durante toda a manhã, os profissionais participaram de palestras cujas temáticas reforçaram o conhecimento sobre a Doença Renal Crônica (DCR) e aspectos como a montagem da Linha de Cuidado, e demais processos técnicos que o englobam, visando à instrução contínua dos profissionais da rede de atenção, especialmente na Atenção Primária em Saúde (APS), que desempenham importante papel, desde a promoção da saúde até o cuidado especializado, sendo um espaço estratégico para abordar a DRC.

"A importância da Atenção Primária na prevenção e cuidado antecipado para que as pessoas não precisem passar por hemodiálise ou transplante é fundamental. A linha de cuidados já foi publicada, e a oficina ajuda a disseminar esse conhecimento para fora da Secretaria de Saúde, sendo compartilhado com os municípios", salientou a gerente da Geporas, Daysi Koehler Behning.

Presente na mesa de abertura, o superintendente do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), Lauro Monteiro Vasconcelos Filho, falou sobre os avanços para o tratamento da doença. “Graças aos avanços científicos e tecnológicos, somos capazes de diagnosticar de forma mais precoce e precisa. Agora, os pacientes podem realizar exames simples, como a dosagem de creatinina, para determinar se fazem parte do grupo afetado por doenças renais. Cada indivíduo em diálise representa não apenas um caso clínico, mas uma história de esperança e oportunidade. Este é um momento de celebração pelo progresso alcançado e um lembrete do compromisso contínuo que temos com a saúde e bem-estar de nossos pacientes", afirmou.

Esteve presente ainda, o superintendente estadual do Ministério da Saúde no Espírito Santo, Luiz Carlos Reblin; técnicos da Secretaria da Saúde; além do presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), José Moura Neto, que participou via Web.

Implementação da Linha de Cuidado da Pessoa com Doença Renal Crônica (DCR)

A implementação e a efetivação da Linha de Cuidado se fazem importantes para a educação permanente dos profissionais da rede de atenção, com foco na Atenção Primária em Saúde (APS) que é um lócus privilegiado para a realização de ações de promoção da saúde, prevenção, rastreamento, diagnóstico, estratificação de risco e cuidado das pessoas com DRC.

Na 1ª oficina, a referência técnica da Rede de Cuidados às Pessoas com Doenças Crônicas, da Sesa, a médica Alice Pignaton, reforçou a importância do trabalho conjunto entre todos os profissionais envolvidos na elaboração da Linha de Cuidado, e agradeceu à Sociedade Brasileira de Nefrologia pelo apoio, e destacou a participação dos municípios no fortalecimento desses processos.

“Sabemos que descrever a trajetória do paciente na Rede é desafiador, devido ao número de articulações necessárias nos diversos níveis de Atenção, porém, implementar de fato os fluxos e protocolos será muito mais e precisamos do apoio dos municípios, onde a execução de todo este planejamento deve ser instalada”, pontuou a referência técnica.

 

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
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