21/10/2011 12h45 - Atualizado em 23/09/2015 13h31

Governo do ES discute políticas públicas para comunidades quilombolas

As políticas públicas para as comunidades quilombolas do Espírito Santo foram tema de uma audiência pública nesta sexta-feira (21) na Assembleia Legislativa (Ales). O evento, realizado pela Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos da Ales, foi solicitada pela coordenação estadual das comunidades quilombolas com a finalidade de debater ações nas áreas de saúde, educação, lazer e habitação.

Na ocasião, estiveram presentes o secretário de Estado da Saúde, Tadeu Marino; o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Coelho; representantes das secretarias de Segurança Pública, Educação, Cultura, Defensoria Pública, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do governo federal.

O secretário Tadeu Marino ressaltou a preocupação do Governo do Espírito Santo com as diversas comunidades existentes no Estado, entre elas a dos quilombolas. Ele explicou que, na área da saúde, a execução das políticas públicas é feita pelos municípios e o Estado cumpre o seu papel de articulador.

“A Sesa se coloca à disposição para ampliar o debate em torno das necessidades desta comunidade com o objetivo de ampliar o acesso à saúde desde a atenção primária até a média e alta complexidade. Temos feito contato com os municípios para que incluam em seus planejamentos as particularidades dessas comunidades, além de garantir maior acessibilidade e melhor fluxo de atendimento”, destacou Marino.

Segundo o coordenador geral da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Espírito Santo – Zacimba Gaba, Arilson Ventura, cerca de 40 mil pessoas fazem parte de aproximadamente cem comunidades no Estado. A maior concentração está nos municípios de Conceição da Barra e São Mateus.

Quilombolas é designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde executavam diversos trabalhos braçais para formar pequenos vilarejos chamados de quilombos.




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