Febre Maculosa
FEBRE MACULOSA BRASILEIRA
Referência Técnica Estadual: Maxwell Marchito de Freitas
Vetores e reservatórios
No Brasil, os principais vetores e reservatórios são os carrapatos do gênero Amblyomma, tais como A. cajennense, A. cooperi (dubitatum) e A. aureolatum. Entretanto, potencialmente, qualquer espécie de carrapato pode ser reservatório, por exemplo, o carrapato do cão, Rhipicephalus sanguineus.
Os equídeos, roedores como a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris), marsupiais como o gambá (Didelphys sp) e o cão têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa. Porém, não há estudos suficientes que comprovem o envolvimento destes animais como reservatórios ou amplificadores de riquétsias, assim como transportadores de carrapatos potencialmente infectados.
Modo de transmissão
Nos humanos, a febre maculosa brasileira (FMB) é adquirida pela picada do carrapato infectado com riquétsia, e a transmissão geralmente ocorre quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por um período de 4 a 6 horas.
Nos carrapatos, a perpetuação das riquétsias é possibilitada por meio da transmissão vertical (transovariana), da transmissão estádio-estádio (transestadial) ou da transmissão através da cópula, além da possibilidade de alimentação simultânea de carrapatos infectados com não infectados em animais com suficiente riquetsemia. Os carrapatos permanecem infectados durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses.
Manifestações clínicas e outras informações, consultar Nota Técnica NEVE.
-
-
Conteúdo Atualização Formato Tamanho Nota Alerta Febre Maculosa Brasileira N°004/2024 31/07/2024 pdf 592 kB Baixar Nota_Técnica_Nº09_2024_Febre_Maculosa 19/06/2024 pdf 571 kB Baixar Nota_Técnica_SESA_Neve_Sobre_Febre_Maculosa 28/06/2023 pdf 313 kB Baixar -
Conteúdo Atualização Formato Tamanho