Transplantes de órgãos

Como posso ser doador de órgãos?

No Brasil, o transplante só acontece com a autorização de um familiar do doador. Por isso é fundamental falar coma família sobre o desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização por escrito de familiar.

 

Que tipos de doador existem?

Doador vivo - Qualquer pessoa saudável pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até 4º grau e cônjuges podem ser doadores; não-parentes, somente com autorização judicial. Doador com morte encefálica - São pacientes em UTI com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou derrame cerebral. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico.

 

Quais órgãos e tecidos podem ser doados?

Coração, pulmão, fígado, pâncreas, rim, córnea, ossos, músculos e pele.

 

Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?

O diagnóstico da morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente, sempre com a comprovação de exames complementares.

 

Após a doação o corpo fica deformado?

Não. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra. O corpo é reconstituído após a intervenção cirúrgica e o doador poderá ser velado normalmente.

 

Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?

Aquele que estiver na lista de espera gerenciada pela Central de Transplantes do Estado, e for compatível com o doador.

 

O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?

Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº. 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Para que aconteça doação, é necessária a autorização familiar. Portanto, informe sua família o seu desejo de se tornar um doador.

 

Como funciona o processo de Transplante?


O paciente que necessita do transplante, chamado de receptor, preenche uma ficha e faz exames para determinar suas características sangüíneas, da estatura física e antigênica (no caso dos rins), acompanhado e orientado pela equipe médica do centro de transplante de sua escolha ou região de domicilio;

Os dados são organizados em um programa de computador. A ordem cronológica é usada também como critério de classificação;

Quando aparece um órgão, ele é submetido a exames e os resultados processados ficam à disposição do sistema de classificação de receptores em lista;

O programa faz o cruzamento entre os dados de doador e receptor e apresenta as dez opções mais compatíveis com o órgão;

Os dez pacientes não são identificados pelo nome para evitar favorecimento, somente pelas suas iniciais e números;

O laboratório refaz os exames e realiza outros novos com material armazenado desse receptor. Nesse momento, o receptor ainda não é comunicado;

A nova bateria de exames aponta o receptor mais compatível;

O médico do receptor é contatado para responder sobre o estado de saúde do paciente. Se ele estiver em boas condições, é o candidato a receber o novo órgão. Se não estiver bem de saúde, o processo recomeça, seguindo a lista estabelecida, rigorosamente;

O receptor é contatado e decide se deseja o transplante.

Qual o contato da equipe estadual para mais informações sobre transplantes?

Central de Notificação, Captação e Doação de Órgãos no Espírito Santo (CNCDO)
Contatos: 27 3636-8271 | cncdo@saude.es.gov.br

Tópicos:
Transplante
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