24/11/2011 08h31 - Atualizado em 23/09/2015 13h32

Especialista representará o Espírito Santo em congresso internacional de homeopatia

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) terá uma representante no Congresso Internacional de Homeopatia que será realizado em Nova Déli, na Índia, nos quatro primeiros dias de dezembro. O evento é promovido pela Liga Médica Internacional e reunirá especialistas de diversos países, que discutirão como esta especialidade pode fazer a diferença na saúde pública.

A coordenadora da Política de Práticas Integrativas e Complementares da Sesa, Ana Rita Novaes, fará duas apresentações orais sobre os trabalhos de implantação da homeopatia no sistema de saúde do município de Vitória e os resultados preliminares do uso deste conhecimento no tratamento da dengue em pacientes da Capital.

A homeopatia é uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e conta com uma política nacional no Ministério da Saúde desde 2006. O Espírito Santo foi um dos pioneiros a implantá-la, em 2000, quando foi criado o Centro de Referência em Homeopatia, que atualmente funciona no Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano, em Cariacica. De lá para cá, mais de 16 mil usuários foram atendidos. Com esta experiência foi possível expandir a iniciativa.

“É possível inserir a homeopatia na rede de saúde pública, sem perder qualidade. É importante discutir isso. Na Capital, desde 2010 este serviço é prestado nas unidades de saúde de Santo André, Jardim Camburi e no Forte São João. Vem dando muito certo em Vitória, que foi o primeiro município a oferecer a homeopatia aqui”, ressalta Ana Rita.

Muito deste sucesso deve-se às peculiaridades da especialidade, considerada generalista. “É possível tratar qualquer doença, como ansiedade, depressão, hipertensão arterial, insônia, como se fosse um clínico geral. O medicamento usado não é químico, pode ter origem mineral, animal e vegetal”, destaca Ana.

A individualização é uma das características da homeopatia. “O medicamento é feito para o paciente, é individualizado, essa é uma diferença fundamental. Outra coisa, o indivíduo recebe tratamento integral, considerando a pessoa dentro de um contexto biológico, psíquico e social”, detalha a especialista da Sesa.

“Apoiamos iniciativas no Espírito Santo e promovemos capacitações com a ideia de divulgar essa possibilidade, a medicina chinesa, a acupuntura, a fitoterapia, além da homeopatia, para que os gestores possam inserir estas práticas nos municípios. A experiência do tratamento da dengue por meio da homeopatia entra neste contexto”, conclui Ana Rita.

- 66th World Homoeopathic Congress of Liga Medicorum Homoeopathica Internationalis (LMHI). Saiba mais pelo site www.liga2011.in.

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