16/11/2011 08h35 - Atualizado em 23/09/2015 13h31

Governo do ES concede mais de 700 próteses auditivas em pouco mais de um ano

Em pouco mais de um ano, o Governo do Espírito Santo já concedeu mais de 700 próteses auditivas para ajudar pessoas a ouvir melhor e, consequentemente, contribuir para a comunicação. O serviço é prestado gratuitamente pelo Polo de Audiologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em Vila Velha, e atende a pacientes a partir dos três anos de idade. Os idosos, entretanto, correspondem à maioria dos que procuram tratamento.

A perda de audição tem diversas origens e pode surgir em qualquer época da vida, ocasionando problemas variados de acordo com a faixa etária. O Polo de Audiologia, que fica no Centro de Reabilitação Física da Sesa (Crefes), é referência entre os capixabas para o restabelecimento da audição. Lá, pacientes têm assistência especializada antes, durante e depois de receberem as próteses.

“Nosso foco é a doação de aparelhos auditivos. Antes de colocá-los, são feitas consultas e exames para mensurar o grau da perda auditiva e verificar os problemas associados à audição. Após receber o aparelho, o paciente tem o retorno de acompanhamento para terapia de adaptação e manutenção da prótese”, explica a fonoaudióloga do serviço, Fernanda Lúcia Torres Gomes.

Concessão

Entre outubro de 2010 e setembro de 2011, foram concedidas 764 próteses auditivas no valor total de R$ 571.175,00. No mercado, um aparelho custa de R$ 3.200,00 a R$ 12 mil. Segundo a fonoaudióloga, os aparelhos concedidos são produzidos por dez empresas credenciadas pelo Estado. Até o final do ano há previsão de mais entregas, o número varia de mês em mês.

O tipo de prótese depende da perda auditiva e traz diversas melhorias. “Em crianças, beneficia o desenvolvimento da comunicação e da linguagem, da relação social, emocional e educacional. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e adaptada a prótese, maiores são as possibilidades de desenvolvimento. Para o adulto e o idoso, melhora a qualidade de vida, do trabalho, da vida social e familiar, mantendo a comunicação”, conta Fernanda.

Os pacientes que mais procuram o Polo de Audiologia são os idosos. Muitos sofrem com déficit de audição devido à idade avançada. Mas também há crianças acima dos três anos acometidas com o problema por causa de outros fatores, como otites (infecções de ouvido) recorrentes ou alguma doença associada. Nestes casos, é bom ficar atendo a alguns detalhes.

“Os pais têm que observar se o filho apresenta muitas infecções de ouvido, se está falando alto, ouvindo televisão em volume alto demais ou se estão com dificuldades de ouvir ordens”, detalha a especialista. O baixo rendimento escolar também pode ser um sinal de perda auditiva. Eles devem ser consultados por médicos. Se for necessário, deverão usar aparelhos auditivos, que amplificam o som.

O Polo de Audiologia conta com equipe multidisciplinar formada por médico otorrinolaringologista (especialista em ouvido, nariz e garganta), fonoaudiólogo, psicólogo e assistente social. Eles são responsáveis por todos os procedimentos necessários para a instalação da prótese (protetização), que vão desde a pré-moldagem, testes sonoros, concessão e adaptação, até a reabilitação auditiva.

Para ter acesso ao serviço é necessário ter encaminhamento médico para atendimento com otorrinolaringologista pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de cópias da Carteira de Identidade, CPF, Comprovante de residência e do Cartão Nacional de Saúde.

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Texto: Marcos Bonn
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