23/02/2012 08h45 - Atualizado em 23/09/2015 13h32

Motolâncias fazem 516 atendimentos em seis meses de funcionamento

As motolâncias do Samu 192 completaram seis meses de funcionamento neste mês. Durante o período, 516 atendimentos foram realizados. Além disso, o município de Vitória concentrou o maior número de ocorrências e os problemas cardiológicos foram os que mais demandaram o serviço.

As motolâncias foram implantadas com o objetivo de chegar o quanto antes ao local do socorro e iniciar o atendimento enquanto a ambulância está a caminho. De acordo com o coordenador do serviço, Antônio Gomes Júnior, isso vem sendo cumprido. O tempo resposta foi reduzido na média, entre cinco e dez minutos.

Essa agilidade é imprescindível, principalmente, em situações de emergência cardiológica. Durante os seis meses de funcionamento, os atendimentos desta natureza foram maioria: 154 ao todo. “Após uma parada cardíaca, a cada minuto que passa, o paciente perde 10% de chance de sobreviver”, explica o coordenador.

Os acidentes de trânsito também foram representativos, com 98 registros, seguidos pelas emergências neurológicas, com 79 ocorrências. Os locais onde o novo serviço mais atuou foram Vitória (266 vezes) e Cariacica (203). No início do funcionamento, lembra Antônio, as motolâncias foram mais acionadas, chegando 119 chamados em setembro (veja abaixo).

As motolâncias

Ao todo, o Samu 192 conta com quatro motolâncias, que atuam em duplas baseadas na Central do serviço, em Vitória, e em Cariacica. Assim que chegam ao local, os profissionais iniciam os primeiros atendimentos, aguardando a ambulância. Para isso carregam desde material de imobilização até equipamento como desfibrilador e medicamentos para emergências cardiológicas.

As motocicletas são conduzidas por técnicos de enfermagem com formação em direção defensiva que atuam em situações especiais como as descritas acima. Além disso, seguindo o preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), o serviço não pode funcionar à noite e nem em dias de chuva para não expor os socorristas. Entre outras vantagens, tem a característica de alcançar locais de difícil acesso para as ambulâncias.



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