28/07/2011 05h20 - Atualizado em
23/09/2015 13h31
Unidade ambulatorial do Crefes é referência estadual em fisioterapia
Pacientes ortopédicos e reumatológicos que precisam de tratamento fisioterápico contam com um centro de referência estadual na prestação deste serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se da Unidade de Trabalho Ambulatorial (UTA) do Centro de Reabilitação Física da Secretaria de Estado da Saúde (Crefes), localizado em Vila Velha. Somente no ano passado, 24 mil pacientes passaram por tratamento no local
Diariamente, a unidade de trabalho, uma das cinco na área clínica existentes no Crefes, possui uma capacidade de atendimento de 250 pacientes, que têm acesso a tratamentos individuais ou em grupo, por meio dos diversos programas realizados.
Para ser atendido, é preciso um encaminhamento médico com diagnóstico. Segundo o chefe do núcleo da UTA, Fábio Bersot, a procura pelo atendimento é grande e, por isso, o serviço prioriza os casos mais graves, por meio de um sistema implantado há três anos: a classificação de risco reabilitacional.
Com esse sistema, que concorreu no ano passado ao Prêmio Inovação na Gestão Pública do Espírito Santo (Inoves), o paciente que chega ao Crefes é acolhido por um fisioterapeuta, que realiza a classificação de risco reabilitacional numa escala internacional pré-definida, baseada no Protocolo de Manchester, dividida em três tipos de condições.
A primeira é a que pode se agravar sem atendimento imediato (RR1); a segunda é uma condição estável, que não se agravará sem atendimento prioritário (RR2); e a terceira é aquela em que o paciente pode ser orientado e encaminhado para unidades básicas de saúde ou programas municipais (RR3). Porém, como a rede básica em alguns municípios ainda não está estrutura para atender a essa demanda, esses pacientes continuam sendo atendidos por meio dos programas.
“Durante o acolhimento, o paciente recebe toda a orientação para iniciar os exercícios em casa, retornar para a triagem e início do tratamento. Muitas vezes, somente com esses exercícios, quando o paciente retorna para a triagem, necessita de menos sessões, devido ao trabalho realizado em sua residência”, explica Fábio, lembrando que esse sistema contribuiu para a melhoria e agilidade no atendimento.
Tratamento
Após passar pela triagem, realizada por médico fisiatra, fisioterapeuta, psicólogo e assistente social, será definido para qual dos programas o paciente será encaminhado, como será seu tratamento e quantas sessões de fisioterapia serão necessárias.
Em geral, são prescritas em torno de 20 sessões fisioterápicas, realizadas duas vezes por semana no ginásio do Crefes. Nos outros dias da semana, a orientação é para continuar os exercícios em casa, já que, segundo os fisioterapeutas do Centro, a recuperação depende muito da dedicação de cada paciente.
Dentre os pacientes atendidos, mais da metade atualmente é vítima de acidente de trânsito, como é o caso do vendedor Rodrigo Destefani, 33. Atropelado em maio, ele teve uma torção no pé que comprometeu seus movimentos. Depois de dez sessões, ele já percebe a recuperação. “O trabalho realizado pela fisioterapia do Crefes é excelente e me surpreendeu, sou muito bem atendido aqui”, afirmou.
Além dos pacientes vítimas de acidentes de trânsito, com perfil mais jovem, há muitas vítimas de acidentes de trabalho, como o armador Vanderlan Tadeu dos Santos, 53. Depois de uma queda, ele fraturou o fêmur e precisou fazer uma cirurgia para implantar dois parafusos. Agora, precisa da fisioterapia para recuperar os movimentos da perna. “Comecei há um mês e meio e vejo como eu melhoro a cada sessão”, destacou.
Hidrocinesioterapia
Os pacientes com seqüelas traumato-ortopédicas (pós-cirúrgicos) e reumatológicas, além da fisioterapia tradicional, também podem ser tratados por meio da fisioterapia aquática (hidrocinesioterapia), uma atividade terapêutica que utiliza os recursos de uma piscina preparada especialmente para esse fim, com água aquecida, promovendo o alivio da dor e melhoria dos movimentos.
Outros programas de atendimento em grupo também são oferecidos na unidade como a Escola de Coluna, voltada para pacientes que sofrem de dor crônica nas costas; Programa Convivendo com a Artrose (Procami), que visa a diminuir a reincidência dos pacientes portadores de artrose em membros inferiores; e Programa de Reabilitação Terapêutica (Prete), para pacientes com dores crônicas.
Há ainda o Atendimento Multidisciplinar de Orientação (AMO), destinado aos pacientes com risco reabilitacional menor. Esse é um programa educativo cujo objetivo é conscientizar a respeito das patologias crônicas e dos benefícios que uma rotina de atividades físicas pode gerar.
Serviço:
- Unidade de Tratamento Ambulatorial: Voltada para pacientes com lesão traumato-ortopédica que necessitam de exercícios específicos na área de fisioterapia ou hidroterapia. Telefone: (27) 3149-9617.
O Crefes está localizado na Praia da Costa, próximo ao Clube Libanês, em Vila Velha. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 07 às 19 horas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Diariamente, a unidade de trabalho, uma das cinco na área clínica existentes no Crefes, possui uma capacidade de atendimento de 250 pacientes, que têm acesso a tratamentos individuais ou em grupo, por meio dos diversos programas realizados.
Para ser atendido, é preciso um encaminhamento médico com diagnóstico. Segundo o chefe do núcleo da UTA, Fábio Bersot, a procura pelo atendimento é grande e, por isso, o serviço prioriza os casos mais graves, por meio de um sistema implantado há três anos: a classificação de risco reabilitacional.
Com esse sistema, que concorreu no ano passado ao Prêmio Inovação na Gestão Pública do Espírito Santo (Inoves), o paciente que chega ao Crefes é acolhido por um fisioterapeuta, que realiza a classificação de risco reabilitacional numa escala internacional pré-definida, baseada no Protocolo de Manchester, dividida em três tipos de condições.
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A primeira é a que pode se agravar sem atendimento imediato (RR1); a segunda é uma condição estável, que não se agravará sem atendimento prioritário (RR2); e a terceira é aquela em que o paciente pode ser orientado e encaminhado para unidades básicas de saúde ou programas municipais (RR3). Porém, como a rede básica em alguns municípios ainda não está estrutura para atender a essa demanda, esses pacientes continuam sendo atendidos por meio dos programas.
“Durante o acolhimento, o paciente recebe toda a orientação para iniciar os exercícios em casa, retornar para a triagem e início do tratamento. Muitas vezes, somente com esses exercícios, quando o paciente retorna para a triagem, necessita de menos sessões, devido ao trabalho realizado em sua residência”, explica Fábio, lembrando que esse sistema contribuiu para a melhoria e agilidade no atendimento.
Tratamento
Após passar pela triagem, realizada por médico fisiatra, fisioterapeuta, psicólogo e assistente social, será definido para qual dos programas o paciente será encaminhado, como será seu tratamento e quantas sessões de fisioterapia serão necessárias.
Em geral, são prescritas em torno de 20 sessões fisioterápicas, realizadas duas vezes por semana no ginásio do Crefes. Nos outros dias da semana, a orientação é para continuar os exercícios em casa, já que, segundo os fisioterapeutas do Centro, a recuperação depende muito da dedicação de cada paciente.
Dentre os pacientes atendidos, mais da metade atualmente é vítima de acidente de trânsito, como é o caso do vendedor Rodrigo Destefani, 33. Atropelado em maio, ele teve uma torção no pé que comprometeu seus movimentos. Depois de dez sessões, ele já percebe a recuperação. “O trabalho realizado pela fisioterapia do Crefes é excelente e me surpreendeu, sou muito bem atendido aqui”, afirmou.
Além dos pacientes vítimas de acidentes de trânsito, com perfil mais jovem, há muitas vítimas de acidentes de trabalho, como o armador Vanderlan Tadeu dos Santos, 53. Depois de uma queda, ele fraturou o fêmur e precisou fazer uma cirurgia para implantar dois parafusos. Agora, precisa da fisioterapia para recuperar os movimentos da perna. “Comecei há um mês e meio e vejo como eu melhoro a cada sessão”, destacou.
Hidrocinesioterapia
Os pacientes com seqüelas traumato-ortopédicas (pós-cirúrgicos) e reumatológicas, além da fisioterapia tradicional, também podem ser tratados por meio da fisioterapia aquática (hidrocinesioterapia), uma atividade terapêutica que utiliza os recursos de uma piscina preparada especialmente para esse fim, com água aquecida, promovendo o alivio da dor e melhoria dos movimentos.
Outros programas de atendimento em grupo também são oferecidos na unidade como a Escola de Coluna, voltada para pacientes que sofrem de dor crônica nas costas; Programa Convivendo com a Artrose (Procami), que visa a diminuir a reincidência dos pacientes portadores de artrose em membros inferiores; e Programa de Reabilitação Terapêutica (Prete), para pacientes com dores crônicas.
Há ainda o Atendimento Multidisciplinar de Orientação (AMO), destinado aos pacientes com risco reabilitacional menor. Esse é um programa educativo cujo objetivo é conscientizar a respeito das patologias crônicas e dos benefícios que uma rotina de atividades físicas pode gerar.
Serviço:
- Unidade de Tratamento Ambulatorial: Voltada para pacientes com lesão traumato-ortopédica que necessitam de exercícios específicos na área de fisioterapia ou hidroterapia. Telefone: (27) 3149-9617.
O Crefes está localizado na Praia da Costa, próximo ao Clube Libanês, em Vila Velha. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 07 às 19 horas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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