18/08/2008 15h41 - Atualizado em
23/09/2015 13h21
Cinco hospitais voltam a fazer lipoaspiração e lipoenxertia no Estado
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) liberou cinco hospitais a retomarem os procedimentos de lipoaspiração e lipoenxertia. A autorização foi concedida após os protocolos de limpeza e esterilização de instrumentos cirúrgicos serem aprovados pela Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CECIH).
Conforme o acordado, o Vitória Apart Hospital, o Hospital Meridional, o Centro Hospitalar GranMater, o Hospital Praia da Costa e o Hospital e Maternidade Santa Paula também apresentaram notas fiscais da aquisição de novas cânulas e foram vistoriados pela Vigilância Sanitária Estadual, que conferiu na prática o processo descrito nos protocolos.
Os diretores clínicos das instituições assinaram, ainda, um termo de responsabilidade com a Sesa, no qual se comprometem com a qualidade do processo de limpeza e esterilização dos instrumentais cirúrgicos. O documento também oficializa a liberação para retorno dos procedimentos de lipoaspiração e lipoenxertia nessas instituições de saúde.
O secretário da Saúde, Anselmo Tozi, ressaltou a importância de os hospitais fortalecerem suas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e de estruturarem seus Centros de Materiais Esterilizados (CME). “No Termo de Compromisso, reafirmamos essa condição para garantir a segurança dos procedimentos”, disse Tozi.
A suspensão dessas cirurgias no Espírito Santo foi publicada no Diário Oficial (DIO) no dia 08 de agosto. A medida foi tomada em comum acordo entre a Sesa, o Ministério Público Estadual (MPE), a Sociedade Brasileira dos Cirurgiões Plásticos - Regional Espírito Santo (SBCP-ES) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Espírito Santo (Sindhes).
A volta da realização dessas cirurgias foi condicionada à compra de cânulas novas e à aprovação pela Sesa dos protocolos de limpeza e esterilização realizada nos CMEs das instituições de saúde. A descrição feita no documento será incorporada à rotina de fiscalização da Vigilância Sanitária Estadual. Até esta segunda-feira (18), dos 14 estabelecimentos que entregaram protocolos à Sesa, cinco já estão liberados e os outros nove dependem de acertos por parte dos hospitais. O prazo final de entrega é dia 30 de agosto.
A notificação do primeiro caso de contaminação, em cirurgia de lipoaspiração e lipoenxertia, chegou à CECIH no último dia 02 julho e a confirmação foi feita no dia 14 de julho, após análise realizada pelo Laboratório Central (Lacen). A classificação da espécie realizada pelo Núcleo de Doenças Infecciosas (NDI) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) identificou o novo tipo como Mycobacterium abscessus do tipo 1. No surto de 2007, controlado em agosto do mesmo ano, a bactéria que se manifestou foi a Mycobacterium massiliense, do tipo 2.
Nas ações de investigação nos estabelecimentos, foram encontradas cânulas com resíduos em nove instituições, onde os serviços foram suspensos e amostras recolhidas para análise no Lacen. O Laboratório Central estabeleceu um protocolo específico para exames de todas as amostras de cânulas apreendidas e está fazendo estudos para descobrir se existe foco de microorganismos nos equipamentos.
Até o momento, seis casos de infecção foram confirmados, todos em uma mesma clínica. As cirurgias foram realizadas nos meses de abril, maio e junho. Outras 17 suspeitas estão em análise no Lacen.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Raquel d’ Ávila
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
asscom@saude.es.gov.br
Conforme o acordado, o Vitória Apart Hospital, o Hospital Meridional, o Centro Hospitalar GranMater, o Hospital Praia da Costa e o Hospital e Maternidade Santa Paula também apresentaram notas fiscais da aquisição de novas cânulas e foram vistoriados pela Vigilância Sanitária Estadual, que conferiu na prática o processo descrito nos protocolos.
Os diretores clínicos das instituições assinaram, ainda, um termo de responsabilidade com a Sesa, no qual se comprometem com a qualidade do processo de limpeza e esterilização dos instrumentais cirúrgicos. O documento também oficializa a liberação para retorno dos procedimentos de lipoaspiração e lipoenxertia nessas instituições de saúde.
O secretário da Saúde, Anselmo Tozi, ressaltou a importância de os hospitais fortalecerem suas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e de estruturarem seus Centros de Materiais Esterilizados (CME). “No Termo de Compromisso, reafirmamos essa condição para garantir a segurança dos procedimentos”, disse Tozi.
A suspensão dessas cirurgias no Espírito Santo foi publicada no Diário Oficial (DIO) no dia 08 de agosto. A medida foi tomada em comum acordo entre a Sesa, o Ministério Público Estadual (MPE), a Sociedade Brasileira dos Cirurgiões Plásticos - Regional Espírito Santo (SBCP-ES) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Espírito Santo (Sindhes).
A volta da realização dessas cirurgias foi condicionada à compra de cânulas novas e à aprovação pela Sesa dos protocolos de limpeza e esterilização realizada nos CMEs das instituições de saúde. A descrição feita no documento será incorporada à rotina de fiscalização da Vigilância Sanitária Estadual. Até esta segunda-feira (18), dos 14 estabelecimentos que entregaram protocolos à Sesa, cinco já estão liberados e os outros nove dependem de acertos por parte dos hospitais. O prazo final de entrega é dia 30 de agosto.
A notificação do primeiro caso de contaminação, em cirurgia de lipoaspiração e lipoenxertia, chegou à CECIH no último dia 02 julho e a confirmação foi feita no dia 14 de julho, após análise realizada pelo Laboratório Central (Lacen). A classificação da espécie realizada pelo Núcleo de Doenças Infecciosas (NDI) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) identificou o novo tipo como Mycobacterium abscessus do tipo 1. No surto de 2007, controlado em agosto do mesmo ano, a bactéria que se manifestou foi a Mycobacterium massiliense, do tipo 2.
Nas ações de investigação nos estabelecimentos, foram encontradas cânulas com resíduos em nove instituições, onde os serviços foram suspensos e amostras recolhidas para análise no Lacen. O Laboratório Central estabeleceu um protocolo específico para exames de todas as amostras de cânulas apreendidas e está fazendo estudos para descobrir se existe foco de microorganismos nos equipamentos.
Até o momento, seis casos de infecção foram confirmados, todos em uma mesma clínica. As cirurgias foram realizadas nos meses de abril, maio e junho. Outras 17 suspeitas estão em análise no Lacen.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Texto: Raquel d’ Ávila
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776 / 9983-3246
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