29/08/2008 13h26 - Atualizado em
23/09/2015 13h21
Hospital em Cachoeiro e clínica de Vitória voltam a fazer cirurgias de lipoaspiração e lipoenxertia
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) autorizou, nesta sexta-feira (29), o Hospital Unimed Sul Capixaba, de Cachoeiro de Itapemirim, e a Clínica Ortopédica Santa Lúcia, em Vitória, a retomarem as cirurgias de lipoaspiração e lipoenxertia. Com essas instituições, sobe para 13 o número de estabelecimentos de saúde liberados para realizarem esses procedimentos no Estado.
Conforme o acordado, as instituições tiveram os protocolos de limpeza e esterilização de instrumentais cirúrgicos aprovados pela Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CECIH) e apresentaram notas fiscais da aquisição de novas cânulas. A Vigilância Sanitária Estadual realizou, ainda, uma vistoria para conferir na prática o processo descrito nos documentos.
Os diretores clínicos das instituições assinaram um termo de responsabilidade com a Sesa, no qual se comprometem com a qualidade do processo de limpeza e esterilização realizado. O documento também oficializa a liberação para retorno dos procedimentos.
A CECIH já analisou 26 protocolos enviados pelos estabelecimentos, dos quais 13 já foram liberados e os outros devem fazer correções para retornar com as cirurgias.
Liberados
A Sesa já havia autorizado a retornarem com os procedimentos de lipoaspiração e lipoenxertia um estabelecimento de Linhares, o Hospital Rio Doce, e mais dez da Grande Vitória: Hospital Mata da Praia, Hospital Vila Velha, Hospital São Luiz, a Clínica Cirúrgica de Vitória, a Clínica Aleixo Neto, Vitória Apart Hospital, Hospital Meridional, Centro Hospitalar GranMater, Hospital Praia da Costa e Hospital e Maternidade Santa Paula.
Suspensão
A suspensão das cirurgias de lipoaspiração e lipoenxertia no Espírito Santo foi publicada no Diário Oficial (DIO) no dia 08 de agosto. A medida foi tomada em comum acordo entre a Sesa, o Ministério Público Estadual (MPE), a Sociedade Brasileira dos Cirurgiões Plásticos - Regional Espírito Santo (SBCP-ES) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Espírito Santo (Sindhes).
A volta da realização dessas cirurgias foi condicionada à compra de cânulas novas e à aprovação pela Sesa dos protocolos de limpeza e esterilização realizada nos Centros de Materiais Esterilizados (CMEs) das instituições de saúde. A descrição feita no documento será incorporada à rotina de fiscalização da Vigilância Sanitária Estadual.
Histórico
A notificação do primeiro caso de contaminação por micobactéria, em cirurgia de lipoaspiração e lipoenxertia, foi confirmada à CECIH no dia 14 de julho, após análise realizada pelo Laboratório Central (Lacen). A classificação da espécie realizada pelo Núcleo de Doenças Infecciosas (NDI) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) identificou o novo tipo como Mycobacterium abscessus do tipo 1. No surto de 2007, controlado em agosto do mesmo ano, a bactéria que se manifestou foi a Mycobacterium massiliense do tipo 2.
Nas ações de investigação nos estabelecimentos, foram encontradas cânulas com resíduos em instituições, onde os serviços foram suspensos e amostras recolhidas para análise no Lacen. O Laboratório Central estabeleceu um protocolo específico para exames de todas as amostras de cânulas apreendidas e está fazendo estudos para descobrir se existe foco de microorganismos nos equipamentos.
Até o momento, 15 casos de infecção foram confirmados, todos na Clínica Kuster, e outras 17 suspeitas estão em análise no Lacen.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Conforme o acordado, as instituições tiveram os protocolos de limpeza e esterilização de instrumentais cirúrgicos aprovados pela Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CECIH) e apresentaram notas fiscais da aquisição de novas cânulas. A Vigilância Sanitária Estadual realizou, ainda, uma vistoria para conferir na prática o processo descrito nos documentos.
Os diretores clínicos das instituições assinaram um termo de responsabilidade com a Sesa, no qual se comprometem com a qualidade do processo de limpeza e esterilização realizado. O documento também oficializa a liberação para retorno dos procedimentos.
A CECIH já analisou 26 protocolos enviados pelos estabelecimentos, dos quais 13 já foram liberados e os outros devem fazer correções para retornar com as cirurgias.
Liberados
A Sesa já havia autorizado a retornarem com os procedimentos de lipoaspiração e lipoenxertia um estabelecimento de Linhares, o Hospital Rio Doce, e mais dez da Grande Vitória: Hospital Mata da Praia, Hospital Vila Velha, Hospital São Luiz, a Clínica Cirúrgica de Vitória, a Clínica Aleixo Neto, Vitória Apart Hospital, Hospital Meridional, Centro Hospitalar GranMater, Hospital Praia da Costa e Hospital e Maternidade Santa Paula.
Suspensão
A suspensão das cirurgias de lipoaspiração e lipoenxertia no Espírito Santo foi publicada no Diário Oficial (DIO) no dia 08 de agosto. A medida foi tomada em comum acordo entre a Sesa, o Ministério Público Estadual (MPE), a Sociedade Brasileira dos Cirurgiões Plásticos - Regional Espírito Santo (SBCP-ES) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Espírito Santo (Sindhes).
A volta da realização dessas cirurgias foi condicionada à compra de cânulas novas e à aprovação pela Sesa dos protocolos de limpeza e esterilização realizada nos Centros de Materiais Esterilizados (CMEs) das instituições de saúde. A descrição feita no documento será incorporada à rotina de fiscalização da Vigilância Sanitária Estadual.
Histórico
A notificação do primeiro caso de contaminação por micobactéria, em cirurgia de lipoaspiração e lipoenxertia, foi confirmada à CECIH no dia 14 de julho, após análise realizada pelo Laboratório Central (Lacen). A classificação da espécie realizada pelo Núcleo de Doenças Infecciosas (NDI) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) identificou o novo tipo como Mycobacterium abscessus do tipo 1. No surto de 2007, controlado em agosto do mesmo ano, a bactéria que se manifestou foi a Mycobacterium massiliense do tipo 2.
Nas ações de investigação nos estabelecimentos, foram encontradas cânulas com resíduos em instituições, onde os serviços foram suspensos e amostras recolhidas para análise no Lacen. O Laboratório Central estabeleceu um protocolo específico para exames de todas as amostras de cânulas apreendidas e está fazendo estudos para descobrir se existe foco de microorganismos nos equipamentos.
Até o momento, 15 casos de infecção foram confirmados, todos na Clínica Kuster, e outras 17 suspeitas estão em análise no Lacen.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Ana Paula Costa/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Syria Luppi
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
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