A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu, entre os dias 06 de agosto e 12 de setembro, 51 notificações de dengue – contabilizadas até último dia 16 (números relativos até esta data, mas passíveis de alteração no decorrer da semana). Este é o menor número de registros de 2009, mas não significa que deva haver descuido no combate a doença, pois durante os meses anteriores ao verão, quando a temperatura está mais amena e o clima mais seco, com menos chuvas, ocorre uma diminuição natural da proliferação do Aedes aegypti.

Nesta época, os ovos do mosquito, que predominam no ambiente domiciliar, podem aguardar por até um ano as condições favoráveis à sua eclosão: água, calor e umidade. Por isso, é importante que a população se dedique à eliminação dos ovos dentro das residências neste período, medida que evitará o surgimento de vetores adultos no verão, diminuindo a quantidade de doentes na fase epidêmica.

Para eliminar os ovos do Aedes aegypti, é necessário combater os possíveis focos da dengue com ações simples, como:

- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos vasos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Manter os quintais bem varridos, eliminando matéria orgânica, como folhas e restos de alimento de animais;
- Escovar bem as bordas dos recipientes e mantê-los sempre limpos.


Dengue grave

Até a última sexta-feira (18), foram registrados 2.235 casos suspeitos da dengue grave. Destes, 1.040 foram confirmados como Dengue com Complicações (DCC), 278 como Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e 53 tiveram o resultado negativo, sendo descartados para a doença. Os demais estão sob investigação.

Municípios com maior número absoluto de notificações acumuladas (04/01 a 12/09):

Óbitos

Até esta segunda-feira (21), houve 52 mortes causadas pela dengue confirmadas pela Sesa e 12 estão sendo analisadas pelo Comitê de Investigação de Óbito da Secretaria. Dos óbitos confirmados, 24 aconteceram em decorrência de Febre Hemorrágica da Dengue e 28 foram enquadrados como Dengue com Complicações.

DCC é todo caso que não se enquadra nos critérios de Febre Hemorrágica da Dengue e a classificação de dengue clássica é insatisfatória, dada a gravidade do quadro clínico-laboratorial. Nessa situação, um dos itens a seguir caracteriza o quadro: alterações neurológicas, disfunção cardiorrespiratória, insuficiência hepática e hemorragia digestiva, por exemplo.

As análises dos casos em investigação são concluídas em até 90 dias, a contar da data do óbito.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Jucilene Borges/Fernanda Porcaro/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila/Karlla Hoffmann
Texto: Marcos Bonn
marcosbonn@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br