Reduzir a feminização da Aids é um dos assuntos em pauta durante as ações desenvolvidas no período da Campanha pelo Fim da Violência contra a Mulher, lançada nesta semana. Embora no Espírito Santo o número de homens infectados pela doença ainda seja maior, a evolução dos casos no sexo feminino tem preocupado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

“Temos uma preocupação constante com a feminização da Aids. Hoje há 1,7 homens com a doença para cada mulher infectada no Estado, mas os casos em mulheres têm crescido muito. É importante combater isso, porque pode contribuir para a transmissão vertical do vírus, acometendo crianças”, ressalta a coordenadora Programa de DST/Aids da Sesa, Sandra Fagundes.

Segundo ela, a Secretaria tem promovido capacitações frequentemente junto aos profissionais de saúde no sentido de prepará-los para atender mulheres vítimas de violência sexual. Atualmente esse serviço é prestado em todos os hospitais com prontos-socorros ou maternidades, administrados pelo Estado e por mais 23 Serviços de Atendimento Especializado em Aids (SAE) distribuídos pelo Espírito Santo.

“Nesses serviços as vítimas têm acesso ao coquetel contra Aids, vacina contra hepatite B e tratamento para as doenças como sífilis e gonorreia, além de anticoncepcional para evitar gravidez em mulheres e adolescentes. A Sesa está implantando em parceria com os municípios uma rede em conjunto com os municípios para atender vítimas de violência sexual”, ressalta a coordenadora.

Para mostrar a adesão ao tema, a Secretaria de Estado da Saúde anexou em sua fachada o laço branco que simboliza a campanha de fim da violência contra a mulher.

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