31/08/2006 14h43 - Atualizado em 23/09/2015 09h38

Campanha de vacinação contra a pólio termina nesta sexta (01) em todo Estado

Termina nesta sexta-feira (01) a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil. Os pais de crianças com idade de 0 a 5 anos, que ainda não se imunizaram contra a pólio, podem procurar as Unidades de Saúde de todo o Estado, das 8 às 17 horas.

Até esta quarta-feira (30), segundo levantamento realizado pelo Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), das 300.512 crianças menores de cinco anos do Estado, 249.530 já haviam recebido a vacina, o que representa 83,035%. A cobertura está acima da média nacional, que atingiu 81,783%.

O tema da campanha deste ano é ‘Seu filho quer a segunda dose da sua atenção’. “Os pais e responsáveis precisam dar a importância devida para essa campanha”, alerta a coordenadora Estadual do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande.

A meta é vacinar todas as crianças que ainda não completaram 5 anos de idade (do nascimento até 4 anos 11 meses e 29 dias), com a vacina oral contra a poliomielite, mesmo que a criança tenha recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores.

Cobertura

Na primeira etapa, realizada em junho, a média nacional não atingiu a meta preconizada pelo ministério da Saúde, de vacinar no mínimo 95% da população de crianças de 0 até 5 anos.

A cobertura nacional ficou em 94,6%, com 15 unidades federadas apresentando resultados abaixo do mínimo preconizado ”o que representa um grande risco para a reintrodução do pólio vírus em nosso meio, principalmente pelas características de um país turístico, comercial, hospitaleiro a outras nacionalidades, proporcionando assim, um intenso fluxo receptivo e emissivo de viajantes internacionais”, explica a coordenadora.

No Espírito Santo, a meta preconizada pelo Ministério da Saúde vem sendo atingida. Na primeira etapa de 2006, a meta estadual de vacinação foi alcançada com cobertura de 95,75%. Foram vacinadas 287.747 crianças. Em 2005, a cobertura final com a primeira dose foi de 99.62%.

O Brasil realiza duas campanhas anuais desde 1980. “Graças a este esforço nacional não se registram casos de paralisia infantil no País desde 1989. No Espírito Santo, o último caso registrado foi em 1987. Com isso, as pessoas estão ficando menos sensíveis à importância da vacinação. O que não pode ocorrer”, disse Martha.

“Enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no mundo e para que não haja a reintrodução dele em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, completou.

A doença

A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano.

A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a única vacina capaz de viabilizar a erradicação global da poliomielite.

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