13/06/2011 07h07 - Atualizado em
23/09/2015 13h30
‘Dia D’ da campanha de vacinação contra a poliomielite será neste sábado (18)
O “Dia D” da primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite será realizada no próximo sábado (18) em todo o País. No Espírito Santo, a meta é vacinar no mínimo 238 mil crianças, e com isso atingir a cobertura de 95% da população menor de cinco anos de idade.
Os pais ou responsáveis devem levar as crianças aos locais de vacinação, entre 08 e 17 horas, para receber a vacina, mesmo que a criança tenha recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores. A vacina é indolor e simples: duas gotas por via oral
De acordo com a coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande Koehler, o objetivo é atingir o maior número possível de crianças protegidas contra a doença, também conhecida popularmente como paralisia infantil.
A segunda etapa está marcada para o dia 13 de agosto e será realizada simultaneamente, no Espírito Santo, à Campanha Nacional de Seguimento Contra o Sarampo. A estratégia de associar as duas vacinações é feita a cada cinco anos. Em oito Estados brasileiros, a imunização contra sarampo ocorrerá já nesta primeira etapa da campanha contra a pólio.
A vacina estará disponível em todos os municípios capixabas e será aplicada nos postos de saúde e em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados. A mobilização contará com aproximadamente 2.400 postos de vacinação, 350 veículos e cerca de 4.400 pessoas envolvidas no trabalho. É importante que o Cartão da Criança seja levado, para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizadas, caso seja necessário.
Contra indicações
Não há contra indicações absolutas para a administração da vacina oral contra a poliomielite. No entanto, ela deve ser evitada em crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38º C, diarréia ou vômito e com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina.
Além disso, a imunização deve ser evitada nas meninas e meninos que já tenham apresentado alguma reação anormal à vacina, e imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou com deficiência imunológica congênita.
A vacina contra a poliomielite não deve ser administrada em crianças submetidas a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora.
Conforme explica a coordenadora do Programa de Imunização, Marta Casagrande, a vacina confere proteção contra os três sorotipos do póliovirus I, II e III, e sua eficácia é em torno de 90% a 95% com a administração de uma dose. Para uma imunidade longa, no entanto, é necessária uma série completa do esquema básico com no mínimo três doses.
A doença
A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a sequelas paralíticas irreversíveis.
Atualmente ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.
O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.
Em 2010, na primeira etapa da campanha, foram vacinadas 259.777 crianças no Estado, com cobertura final de 93,47%, Na segunda etapa, 262.623 crianças foram vacinadas, com cobertura de 94,49%.
Informações à Imprensa:
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Os pais ou responsáveis devem levar as crianças aos locais de vacinação, entre 08 e 17 horas, para receber a vacina, mesmo que a criança tenha recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores. A vacina é indolor e simples: duas gotas por via oral
De acordo com a coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande Koehler, o objetivo é atingir o maior número possível de crianças protegidas contra a doença, também conhecida popularmente como paralisia infantil.
A segunda etapa está marcada para o dia 13 de agosto e será realizada simultaneamente, no Espírito Santo, à Campanha Nacional de Seguimento Contra o Sarampo. A estratégia de associar as duas vacinações é feita a cada cinco anos. Em oito Estados brasileiros, a imunização contra sarampo ocorrerá já nesta primeira etapa da campanha contra a pólio.
A vacina estará disponível em todos os municípios capixabas e será aplicada nos postos de saúde e em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados. A mobilização contará com aproximadamente 2.400 postos de vacinação, 350 veículos e cerca de 4.400 pessoas envolvidas no trabalho. É importante que o Cartão da Criança seja levado, para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizadas, caso seja necessário.
Contra indicações
Não há contra indicações absolutas para a administração da vacina oral contra a poliomielite. No entanto, ela deve ser evitada em crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38º C, diarréia ou vômito e com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina.
Além disso, a imunização deve ser evitada nas meninas e meninos que já tenham apresentado alguma reação anormal à vacina, e imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou com deficiência imunológica congênita.
A vacina contra a poliomielite não deve ser administrada em crianças submetidas a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora.
Conforme explica a coordenadora do Programa de Imunização, Marta Casagrande, a vacina confere proteção contra os três sorotipos do póliovirus I, II e III, e sua eficácia é em torno de 90% a 95% com a administração de uma dose. Para uma imunidade longa, no entanto, é necessária uma série completa do esquema básico com no mínimo três doses.
A doença
A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a sequelas paralíticas irreversíveis.
Atualmente ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980.
O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.
Em 2010, na primeira etapa da campanha, foram vacinadas 259.777 crianças no Estado, com cobertura final de 93,47%, Na segunda etapa, 262.623 crianças foram vacinadas, com cobertura de 94,49%.
Informações à Imprensa:
Alessandra Fornazier/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Raquel d’Ávila
Texto: Alessandra Fornazier
alessandrafornazier@saude.es.gov.br
Tels.: 3137-2378 / 3137-2307 / 9983-3246 / 9969-8271 / 9943-2776
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