19/12/2006 09h40 - Atualizado em 23/09/2015 09h41

Rememe ficará disponível para consulta pública até 31 de janeiro

Já está disponível para consulta pública, no site da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a Relação Estadual de Medicamentos Essenciais e Excepcionais (Rememe). O objetivo é a alteração ou inclusão de novos medicamentos para melhor cobertura de doenças. O processo teve início em setembro de 2006 e foi baseado em um estudo que identificou uma lacuna na lista dos medicamentos padronizados.

Atualmente, a rede pública conta com 74 fármacos para a Atenção Básica, disponibilizados na rede municipal, e 112 medicamentos excepcionais na rede estadual. A previsão de conclusão dos trabalhos e homologação da Rememe é abril de 2007, quando o número de fármacos deve passar de 186 para aproximadamente 300 medicamentos.

Como se trata de uma consulta pública, os profissionais da área de saúde devem enviar sugestões de inclusão, exclusão ou alteração, desde que baseados em evidências científicas. As sugestões devem ser informadas por meio do formulário disponibilizado no site. Em paralelo à consulta, estão sendo desenvolvidas oficinas de Farmacologia e Terapêutica em todos os hospitais da rede estadual de saúde.

“Queremos democratizar a coleta de sugestões e ampliar o processo de discussão sobre o elenco de medicamentos, melhorando a qualidade da cobertura. Vamos selecionar fármacos mais eficazes e seguros para serem disponibilizados nas redes municipal e estadual”, afirma o gerente da Assistência Farmacêutica da Sesa, Silvio Machado.

Os trabalhos para a elaboração da lista foram coordenados pela Comissão Estadual de Farmacologia e Terapêutica (CEFT), que é composta por médicos, farmacêuticos, enfermeiros e odontólogos, e teve participação de um membro do Comitê Internacional de Especialistas da Organização Mundial de Saúde.

Ao longo de três meses, foram realizadas diversas oficinas nas macrorregiões, o que resultou na lista preliminar, disponível para consulta pública até o dia 31 de janeiro de 2007.

Saiba mais
• Medicamentos essenciais: são aqueles que servem para satisfazer às necessidades de atenção à saúde de maior prevalência na população e considerados como prioridade em saúde pública;
• Medicamentos excepcionais: são os de alto valor unitário ou que, em caso de uso crônico ou prolongado, seja um tratamento de custo elevado. São empregados para o controle e/ou tratamento de doenças raras ou de baixa prevalência ou de doenças prevalentes, em que o tratamento anterior previsto na atenção básica resultou em intolerância, variabilidade biológica ou evolução para quadro clínico de maior gravidade.

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Texto: Daniele Bolonha
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