07/06/2006 14h24 - Atualizado em
23/09/2015 09h36
Zé Gotinha, palhaços, pipoca e algodão doce em Vitória
Vitória foi escolhida pela Secretaria de Estado da Saúde como sede da abertura oficial do ”Dia D” da primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que acontece neste Sábado (10).
A festa – que vai contar com animação do Zé Gotinha e palhaços, além de pipoca e algodão doce para a criançada – ocorrerá na Unidade de Saúde de Bairro da Penha a partir das 8 horas.
Neste dia, crianças de todo o Brasil têm compromisso marcado com o Zé Gotinha. A meta é vacinar menores de cinco anos de idade (do nascimento até quatro anos 11 meses e 29 dias), com a vacina oral contra a poliomielite ou paralisia infantil.
No Brasil, a estimativa é atingir 17.056.256 crianças. Já no Espírito Santo, calcula-se que a população com até cinco anos representa 300.512 crianças.
“Todas as crianças nessa faixa etária devem ser vacinadas, mesmo que tenham recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores”, explicou a coordenadora Estadual de Imunizações, Martha Casagrande.
O Estado recebeu 500 mil doses da vacina oral contra a poliomielite, que já foram distribuídas aos municípios. No “dia D”, a mobilização contará com aproximadamente 2.400 postos de vacinação, 350 veículos e cerca de 4.000 pessoas estarão envolvidas na ação.
“É muito importante que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que, além da vacina contra a pólio, sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que por acaso estiverem em atraso”, lembra a coordenadora.
Segunda etapa
No dia 26 de agosto será o “dia D” para a 2ª etapa da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. Todas as crianças menores de 5 anos deverão retornar para receber a segunda dose da vacina.
Todos os anos o Estado tem superado a meta preconizada pelo Ministério da Saúde de vacinar, no mínimo, 95% da população de crianças menores de cinco anos. Em 2005, a meta foi de imunizar 297.344 crianças. Na 1ª etapa foram aplicadas 296.228 doses da vacina, com cobertura final de 99,62%. Na 2ª etapa, 298.213 crianças foram vacinadas, com cobertura de 100,29%.
O Brasil realiza duas campanhas anuais, desde 1980. Graças a este esforço nacional, não se registram casos de paralisia infantil no País desde 1989. No Espírito Santo, o último caso registrado foi em 1987. Por isso, em 1994 o Brasil recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem pelos excelentes resultados.
“Entretanto, enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no mundo – como na África, Região do Mediterrâneo Oriental e Região do Sudeste da Ásia – e para que não haja a sua reintrodução em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, explicou Martha.
A doença
A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.
A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano. A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a única vacina capaz de viabilizar a erradicação global da poliomielite.
Situação mundial
Hoje, o número de países com poliomielite endêmica diminuiu para quatro, um avanço se comparado com os 125 registrados em 1988, quando a iniciativa para a erradicação da poliomielite foi iniciada pela Assembléia Mundial da Saúde.
Os quatro países atualmente na lista de pólio são: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. O Egito e o Nigér foram removidos da lista dos países polioendêmicos em fevereiro de 2006, após a conclusão de um ano sem evidência de transmissão.
A interrupção da transmissão do poliovírus selvagem no Egito, onde os fatores naturais de risco para a transmissão intensa desse vírus têm sido altos, representa o marco principal para a Iniciativa da Erradicação da Poliomielite.
Dois extensos países polioendêmicos, Índia e Paquistão, registraram um declínio de 50% nos casos de 2004 a 2005, aproximando-se da erradicação.
Embora a imunização nesses países, com a vacina oral contra a poliomielite, tenha sido retomada no final de 2004, a disseminação da circulação do poliovírus no norte da Nigéria permanece a maior ameaça para a erradicação global da doença. O sul da Nigéria estava amplamente livre de poliomielite no final de 2005, entretanto, a epidemia continua no norte.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua/ Franciane Barbosa
Tels.: 3137-2378 / 3137-2315 / 9969-8271 / 9943-2776
asscom@saude.es.gov.br
Esta e outras matérias estão disponíveis no site www.es.gov.br
A festa – que vai contar com animação do Zé Gotinha e palhaços, além de pipoca e algodão doce para a criançada – ocorrerá na Unidade de Saúde de Bairro da Penha a partir das 8 horas.
Neste dia, crianças de todo o Brasil têm compromisso marcado com o Zé Gotinha. A meta é vacinar menores de cinco anos de idade (do nascimento até quatro anos 11 meses e 29 dias), com a vacina oral contra a poliomielite ou paralisia infantil.
No Brasil, a estimativa é atingir 17.056.256 crianças. Já no Espírito Santo, calcula-se que a população com até cinco anos representa 300.512 crianças.
“Todas as crianças nessa faixa etária devem ser vacinadas, mesmo que tenham recebido outras doses ou participado das campanhas anteriores”, explicou a coordenadora Estadual de Imunizações, Martha Casagrande.
O Estado recebeu 500 mil doses da vacina oral contra a poliomielite, que já foram distribuídas aos municípios. No “dia D”, a mobilização contará com aproximadamente 2.400 postos de vacinação, 350 veículos e cerca de 4.000 pessoas estarão envolvidas na ação.
“É muito importante que os pais ou responsáveis levem o Cartão da Criança para que, além da vacina contra a pólio, sejam atualizadas outras vacinas do calendário básico que por acaso estiverem em atraso”, lembra a coordenadora.
No dia 26 de agosto será o “dia D” para a 2ª etapa da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. Todas as crianças menores de 5 anos deverão retornar para receber a segunda dose da vacina.
Todos os anos o Estado tem superado a meta preconizada pelo Ministério da Saúde de vacinar, no mínimo, 95% da população de crianças menores de cinco anos. Em 2005, a meta foi de imunizar 297.344 crianças. Na 1ª etapa foram aplicadas 296.228 doses da vacina, com cobertura final de 99,62%. Na 2ª etapa, 298.213 crianças foram vacinadas, com cobertura de 100,29%.
O Brasil realiza duas campanhas anuais, desde 1980. Graças a este esforço nacional, não se registram casos de paralisia infantil no País desde 1989. No Espírito Santo, o último caso registrado foi em 1987. Por isso, em 1994 o Brasil recebeu o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem pelos excelentes resultados.
“Entretanto, enquanto houver circulação do vírus da paralisia infantil no mundo – como na África, Região do Mediterrâneo Oriental e Região do Sudeste da Ásia – e para que não haja a sua reintrodução em áreas livres, a melhor estratégia é manter altas e homogêneas coberturas vacinais”, explicou Martha.
A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. Acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.
A doença foi de alta incidência no País em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos a cada ano. A Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a única vacina capaz de viabilizar a erradicação global da poliomielite.
Hoje, o número de países com poliomielite endêmica diminuiu para quatro, um avanço se comparado com os 125 registrados em 1988, quando a iniciativa para a erradicação da poliomielite foi iniciada pela Assembléia Mundial da Saúde.
Os quatro países atualmente na lista de pólio são: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. O Egito e o Nigér foram removidos da lista dos países polioendêmicos em fevereiro de 2006, após a conclusão de um ano sem evidência de transmissão.
A interrupção da transmissão do poliovírus selvagem no Egito, onde os fatores naturais de risco para a transmissão intensa desse vírus têm sido altos, representa o marco principal para a Iniciativa da Erradicação da Poliomielite.
Dois extensos países polioendêmicos, Índia e Paquistão, registraram um declínio de 50% nos casos de 2004 a 2005, aproximando-se da erradicação.
Embora a imunização nesses países, com a vacina oral contra a poliomielite, tenha sido retomada no final de 2004, a disseminação da circulação do poliovírus no norte da Nigéria permanece a maior ameaça para a erradicação global da doença. O sul da Nigéria estava amplamente livre de poliomielite no final de 2005, entretanto, a epidemia continua no norte.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Gustavo Tenório/ Clarissa Scárdua/ Franciane Barbosa
Tels.: 3137-2378 / 3137-2315 / 9969-8271 / 9943-2776
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