Ação para conscientização sobre hanseníase

Para orientar sobre os sintomas e possibilitar o diagnóstico precoce da hanseníase, bem como identificar casos da doença, a vigilância epidemiológica de Cariacica e o Hospital Estadual Pedro Fontes promovem o “Dia D da Mancha”, neste sábado (09), às 8h. A ação, que acontece no hospital, visa realizar busca ativa de casos novos de hanseníase em ex-pacientes e familiares que residem na antiga Colônia de Itanhengua, onde atualmente funciona o hospital.
A busca será realizada por meio de avaliação clínica e da pele, com objetivo de identificar casos suspeitos para posterior confirmação. O diretor-geral do Hospital Estadual Pedro Fontes, Anderson Barbosa de Oliveira, afirmou que potenciais casos serão referenciados às unidades municipais para diagnóstico e tratamento.
“Atualmente, o hospital, ex-colônia de hanseníase, trata pacientes remanescentes do isolamento compulsório pela doença e que permaneceram sob os cuidados do Estado, nas residências coletivas e moradias individuais”, explicou.
Segundo a referência técnica do Programa Estadual de Hanseníase da Secretaria de Estado da Saúde, Marizete Puppin, a hanseníase é uma doença infecciosa que acomete a pele e os nervos, podendo causar sérias deformidades físicas se não for diagnosticada e tratada adequadamente. A transmissão ocorre pelas vias respiratórias, além de contato íntimo e prolongado.
“Os principais sintomas são manchas esbranquiçadas, acastanhadas ou avermelhadas, com alteração de sensibilidade, podendo apresentar formigamento, choques ou câimbras, que evoluem para dormência. Todo caso ao ser diagnosticado e tratado tem cura”, explicou Marizete.
Em 2015, a Secretaria de Estado da Saúde recebeu a notificação de 398 casos novos de hanseníase e, destes, 19 são em menores de 15 anos. Em 2014, foram notificados 620 casos novos da doença e, destes, 35 em menores de 15 anos. Até maio deste ano, 128 casos de hanseníase já foram notificados no Estado, e oito deles em menores de 15 anos.
Tratamento
De acordo com a referência técnica do Programa Estadual de Hanseníase da Sesa, o tratamento da doença é realizado na rede básica do SUS.
“Em todos os 78 municípios do Estado contamos com equipes de profissionais treinados para realizarem diagnóstico e tratamento de todos os casos, com disponibilização de medicamentos gratuitamente”, afirmou Marizete Puppin.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
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