05/12/2017 11h48 - Atualizado em 05/12/2017 11h50

Hospital Dr. Jayme realiza simpósio sobre lesão por pressão

Na última sexta-feira (01), o setor de Educação Continuada do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves realizou o “2º Simpósio de Prevenção de Lesão por Pressão” da unidade. Enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais da equipe multidisciplinar se reuniram para discutir o assunto com o enfermeiro especialista em dermatologia e estomatologia, José Roberto Araújo. O profissional, que trabalha em São Paulo, fez um apanhado dos registros e evidências em cenário nacional e desdobrou o problema se inteirando das principais dificuldades encontradas pela equipe.

“O problema pode ser minimizado desde que tenhamos conhecimento de quais dificuldades as equipes enfrentam. Cada unidade possui a sua particularidade que precisa ser levada em conta nesses encontros e debates, são essas particularidades que precisam ser tratadas em busca da melhoria do processo e da melhor assistência”, completou José Roberto Araújo.

Segundo o enfermeiro especialista em dermatologia e estomatologia, a lesão por pressão, popularmente conhecida como escara, é a falta de oxigênio e nutrientes nos tecidos e acontece quando os tecidos moles pressionam o osso por longos períodos. O problema corresponde, hoje, ao terceiro tipo de evento mais frequente notificado pelos Núcleos de Segurança do Paciente dos hospitais brasileiros.

“A lesão por pressão é um grande desafio mundial e reduzi-lo é uma das seis metas internacionais de Segurança do Paciente e uma das prioridades do Ministério da Saúde”, explicou José Roberto Araújo.

De acordo com o Sistema de Notificações da Vigilância Sanitária (NOTIVISA), de janeiro de 2014 a julho de 2017, foram notificados 23.722 casos de lesão por pressão em todo o país. Esse evento adverso prolonga a permanência dos pacientes nos hospitais, aumenta o risco de infecções e pode ser causa de reinternações após a alta hospitalar.

No Hospital Dr. Jayme, o trabalho contínuo e os processos de melhoria tem chamado atenção das equipes para o problema. “A lesão por pressão pode ser minimizada ou evitada e, para isso, o empenho das equipes é fundamental. O primeiro passo é a mudança de decúbito, para isso, nos quadros de risco que ficam nas cabeceiras de cada leito existe um reloginho que marca os horários que devemos alterar o posicionamento dos pacientes. Queremos ir além e fazer uma atividade com cada profissional para que eles se coloquem no lugar dos pacientes”, destacou Poliana Petersen, gerente assistencial geral do Hospital Dr. Jayme.

 

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