25/02/2017 12h39 - Atualizado em 25/02/2017 12h40

Pule no ritmo da prevenção neste carnaval

A troca de olhares levou a um abraço e evoluiu para um beijo, que levou os dois para uma intimidade ainda maior. E o preservativo, que era tão importante, foi esquecido em meio à folia e à necessidade urgente do prazer. É ou não é assim que acontecem muitos casos de transmissão de doenças por meio do sexo? Uma baita dor de cabeça!

A coordenadora do Programa Estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Aids, Sandra Fagundes, comenta que no carnaval as pessoas se sentem mais livres e soltas, e acabam ficando mais vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis. “É uma época em que algumas pessoas se liberam mais e podem beber em excesso. Com isso, deixam de se prevenir e acabam se expondo ao risco de contrair doenças”, diz.

De acordo com dados do Programa Estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, o Espírito Santo tem 12.022 casos de infecção pelo HIV, e 66% desses casos ocorreram por transmissão sexual. Para o público masculino, fica um alerta maior: os homens têm se infectado mais do que as mulheres. Em 2015, das 1.183 pessoas diagnosticadas com HIV/Aids no Estado, 871 (74%) eram homens.

“Nós continuamos orientando que as pessoas façam sexo seguro, ou seja, usando preservativo. Mas se por qualquer motivo isso não acontecer, ou se ocorrer um acidente sexual, como a camisinha estourar, por exemplo, a pessoa deve buscar atendimento em uma unidade de saúde até 72 horas depois da relação desprotegida”, orienta Sandra Fagundes, que além de coordenadora do Programa Estadual de DST e Aids é doutora em doenças infecciosas.

A médica ressalta que é importante buscar logo um serviço de saúde para avaliação e início do tratamento, que é a PEP (profilaxia pós-exposição sexual). Mas ela lembra que o uso do preservativo continua sendo a maneira mais eficaz de prevenir não só a infecção pelo HIV, mas também doenças como as hepatites B e C, HPV, sífilis, clamídia e gonorreia, além de evitar a gravidez indesejada.

Para os casos em que o sexo sem proteção aconteceu num contexto de violência, a coordenadora do Programa Estadual de DSTs e Aids orienta que a pessoa agredida busque imediatamente um serviço de saúde para que sejam feitos os testes e a vítima possa receber urgentemente o tratamento preventivo e todos os cuidados necessários.

 

 

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