Secretaria da Saúde se reúne com supervisora do Projeto de Resposta Rápida à Sífilis

Membros do Comitê Estadual de Monitoramento da Sífilis Congênita, coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), se reuniram nesta quarta-feira (07) com a supervisora do Projeto de Resposta Rápida à Sífilis, do Ministério da Saúde, Lutigardes Bastos Santana. Ela está no Espírito Santo para acompanhar as ações de enfrentamento da sífilis congênita no Estado. A supervisora chegou nessa terça-feira (06) e fica até sexta (09) cumprindo agenda de visitas técnicas aos municípios capixabas com maior incidência de sífilis congênita.
Participaram da reunião com a supervisora a médica ginecologista Bettina Moulin Coelho Lima, referência técnica da Coordenação Estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Aids da Sesa; a chefe do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Celia Birchler; Solange Loss Corradi, da Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Sesa; Eida Maria Borges Gonçalves, gerente da Gerência de Regulação e Ordenação do Sistema de Saúde; e as apoiadoras do Ministério da Saúde Rozangela Locatelli Armini e Liliana Pereira Coelho, designadas para acompanhar e dar apoio ao Espírito Santo nas ações de enfrentamento da sífilis congênita.
Segundo a referência técnica da Coordenação Estadual de IST e Aids da Sesa, de 2008 até 2017, o número de casos de sífilis congênita no Espírito Santo se manteve em ascensão e, em 2018, está sendo observada uma leve queda. “Nós já conseguimos que vários municípios que não faziam aplicação da penicilina nas unidades básicas de saúde passassem a fazer; enfermeiros que não faziam prescrição da penicilina estão fazendo, e para isso tivemos o apoio do Conselho Regional de Enfermagem; conseguimos ampliar a testagem das gestantes, ou seja, identificar as grávidas com a doença, que é o primeiro passo para tratá-las. Os municípios estão muito mobilizados, capacitando seus profissionais para a abordagem da sífilis”, detalhou a referência técnica da Coordenação Estadual de IST e Aids da Sesa.
De acordo com Bettina Lima, o objetivo é reduzir para 0,5 o número de casos da doença no Estado para cada mil nascidos vivos no Espírito Santo até 2020. Para alcançar esse objetivo, uma das principais ações da Secretaria de Estado da Saúde, junto com os municípios, é garantir a realização do teste rápido de sífilis em 100% das gestantes e assegurar que as grávidas com diagnóstico positivo façam o tratamento correto, impedindo a transmissão da doença para seus bebês. Segundo a médica, o Ministério da Saúde fornece testes rápidos de sífilis para os municípios, além da penicilina benzatina e a penicilina cristalina, utilizadas no tratamento da doença.
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