24/07/2017 18h30 - Atualizado em 24/07/2017 22h08

Processo de planificação da atenção à saúde avança na Região Norte

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) segue firme com o processo de planificação da Atenção Primária e da Atenção Especializada na Região Norte do Espírito Santo. Ao longo desta semana, de segunda (24) a sexta-feira (28), acontecem as atividades da quarta oficina do processo de planificação, com o tema Organização da Atenção aos Eventos Agudos e às Condições Crônicas na Atenção Primária à Saúde.

As oficinas do processo de planificação utilizam uma metodologia desenvolvida pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) por meio do professor e pesquisador Eugênio Vilaça. Segundo a superintendente da Secretaria de Estado da Saúde na Região Norte, Pretta Cani, nas oficinas, os profissionais da Atenção Primária têm a oportunidade de rever o processo de trabalho atual e de identificar como se reorganizar para funcionar de forma integrada com a Atenção Ambulatorial Especializada, materializada nos atuais Centros Regionais de Especialidades (CREs) e nas unidades da Rede Cuidar que logo estarão em funcionamento.

“Nesta etapa, serão feitos alinhamentos importantes sobre a estratificação de risco, que é o coração da Rede Cuidar. Hoje também fizemos a simulação de como será o acolhimento e o atendimento dos pacientes aqui na Rede Cuidar e visitamos todos os ambientes explicando como se dará o atendimento em cada espaço, quem serão os profissionais que vão trabalhar aqui, enfim, familiarizando todos dentro do processo de trabalho regional”, informou a superintente da Regional Norte.

A Rede Cuidar é um projeto prioritário do Governo do Estado que prevê a ampliação e a modernização da rede de saúde. Ela é formada por cinco unidades de atendimento ambulatorial especializado e com foco no cuidado integral à saúde do paciente. Seria como uma evolução dos CREs que existem hoje e que, mais à frente, passarão por uma reformulação para trabalharem no mesmo formato da Rede Cuidar.

A primeira destas cinco unidades da Rede Cuidar será aberta na Região Norte, no município de Nova Venécia, e será administrada pelo Consórcio Público da Região Norte (CIMNorte), numa parceria firmada com a Sesa. Em paralelo ao projeto de implantação da Rede Cuidar, a Sesa, sob a consultoria do Conass, desenvolve a planificação da atenção à saúde, que é uma ferramenta de gestão utilizada para organizar e integrar a Atenção Primária à Saúde e a Atenção Ambulatorial Especializada.

 

Programação

A programação da semana de atividades segue uma sequência estabelecida desde o início: na segunda-feira, oficina de alinhamento conceitual dos facilitadores da Região Norte e do nível central da Sesa; na terça e na quarta, oficina nos municípios reunindo Estratégia Saúde da Família, Programa de Agentes Comunitários de Saúde, Vigilância em Saúde, Agentes de Combate a Endemias, Unidades Materno-Infantil, hospitais, Central Municipal de Regulação, Núcleo de Apoio à Saúde da Família, conselheiros de saúde, entre outros públicos.

Já na quinta-feira, serão realizadas oficinas tutoriais nas Unidades de Saúde Laboratório, localizadas nos municípios de São Mateus, Jaguaré, Barra de São Francisco, Nova Venécia e Pinheiros. Destas oficinas participam as equipes que trabalham nestas Unidades de Saúde Laboratório, as referências técnicas municipais da área de saúde; os facilitadores da planificação da Região Norte e do nível central da Sesa; os facilitadores do Conass e os coordenadores da Atenção Primária à Saúde. Encerrando a programação, na sexta-feira, acontecerá a 7ª Reunião do Grupo Condutor da Planificação na Região Norte.

 

Saiba mais

Conforme esclarece a apostila usada na formação, as condições agudas são condições de saúde que têm um curto período de duração e que se manifestam de forma pouco previsível, exigindo um tempo de resposta apropriado por parte do sistema de atenção à saúde. Estão nessa categoria doenças transmissíveis de curto período de duração, como gripe e dengue; doenças inflamatórias e infecciosas agudas, como apendicite e amigdalite; e os traumas.

Já as condições crônicas, de acordo com a apostila, duram um tempo maior, ou até mesmo se instalam de forma permanente, e devem ser manejadas de forma proativa, contínua e integrada pelo sistema de atenção à saúde, pelos profissionais de saúde e pelos pacientes, para que tenham um controle efetivo, eficiente e com qualidade. Nesta categoria estão não só doenças crônicas, como diabetes e doença cardiovascular, mas também doenças infecciosas persistentes, como hanseníase, tuberculose, HIV/Aids e hepatites virais.

 

 

 

 

 

Informações à Imprensa

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