14/07/2017 11h10 - Atualizado em 14/07/2017 11h11

2º encontro de “Cuidados Paliativos” do Hospital Dr. Jayme aborda o comunicado à família

O tema “Cuidados Paliativos” voltou a ser discutido no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (HEJSN), na Serra. Dessa vez, o encontro teve o objetivo de apresentar técnicas de abordagem familiar e desmistificar aspectos relacionados ao paliativismo. Acadêmicos, médicos, enfermeiros e equipe multidisciplinar participaram do bate-papo.

A sensibilização trouxe, ao auditório do HEJSN, a intensivista e paliativista Carolina Sarmento Duarte. A médica já trabalhou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro Médico de Campinas (CMC), no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no Hospital Israelita Albert Einstein, todos no estado de São Paulo e, hoje, retornou ao seu estado natal e atua no Espírito Santo.

“Paliatividade é uma obra de arte, um trabalho ético, bonito e diferenciado onde não existe um único beneficiado. Quem ganha com o tratamento são pacientes e familiares, além é claro da equipe que busca a humanização e qualidade de vida do doente”, destacou Caroline Sarmento Duarte.

A médica iniciou a conversa com quatro perguntas: o que é paliativismo?, quando fazer paliativismo?, por que fazer paliativismo?, e, como fazer paliativismo? Ao longo da aula, em conjunto, as questões foram respondidas e o conceito de ortotanásia, que nada mais é que a morte natural e digna foi construído.

“O paliativismo não é feito somente pelo médico e, sim, por uma equipe multiprofissional. Todos precisam ter o mesmo objetivo que é diminuir o sofrimento, a dor e outros sintomas levando sempre em consideração as esferas social, espiritual, física e psicológica de pacientes e familiares. A família é papel fundamental nessa hora”, explicou a médica.

Para o intensivista, coordenador da residência em Clínica Médica do HEJSN e idealizador do treinamento, Leonardo Goltara, o movimento paliativista tem avançado por todo o mundo.

“Observamos que o paliativismo tem ganhado espaço na medicina em todo o mundo. No Brasil, em 2009, o Conselho Federal de Medicina (CFM) incluiu no Código de Ética Médica os Cuidados Paliativos como princípio fundamental e nós, enquanto instituição, queremos trabalhar a formação desses multiprofissionais com um olhar humanizado e voltado para o respeito e valor a todas as esferas da vida dos pacientes”, argumentou Leonardo Goltara.

 

Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves

Ravane Denadai

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ravane.tamanini@hejsn.aebes.org.br

 

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