16/09/2016 12h31

Aedes aegypti: Sesa inicia articulação para descarte adequado de pneus

Pneus velhos deixados a céu aberto acumulam água e são um dos esconderijos preferidos do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya, doenças que matam e deixam sequelas. No Estado do Espírito Santo, uma média de 15% dos focos do mosquito é encontrada nesse tipo de reservatório. O Estado passa por um período de seca e talvez, neste momento, os pneus não representem tanto perigo, mas o Governo do Estado entende que é preciso agir preventivamente antes da chegada das chuvas, em outubro. 

Nesta sexta-feira (16), mais um passo está sendo dado nesse sentido. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) se reúne com outros órgãos do governo estadual e representantes das administrações municipais e do setor privado para buscar uma solução para o problema e evitar que o descarte inadequado de pneus continue impactando a saúde pública. 

Participam da reunião a Secretaria de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), a Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes), o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Espírito Santo (Cosems-ES), o Ministério Público Estadual (MP-ES) e a Reciclanip, entidade ligada à Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), que celebra convênios de cooperação mútua em todo o país com o objetivo de dar sustentabilidade ao processo de coleta e destinação de pneus inservíveis. 

“Sabemos que mais de 70% dos focos do mosquito são os depósitos intradomiciliares, mas os pneus também são reservatórios importantes e favorecem a cadeia de transmissão dessas doenças. Nós sempre orientamos a população que por algum motivo tenha pneus sem utilidade no quintal a mantê-los secos e abrigados em local coberto ou descartá-los corretamente. Mas agora estamos em busca de dar um passo maior, articulando o poder público municipal e a iniciativa privada para a criação de um sistema de coleta e descarte desse material”, comenta Roberto Laperrière, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental da Sesa. 

Segundo Laperrière, essa foi uma proposta que surgiu de discussões da Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Dengue, à Febre Chikungunya e ao Vírus Zika, instância que é coordenada por vários ministérios, entre eles o Ministério da Saúde, e da qual participam, no Espírito Santo, a Sesa, o Cosems, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a Sedurb, a Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), a Secretaria de Estado de Governo (SEG), a Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP), a Defesa Civil e o Iema. 

A Sala Nacional foi criada para gerenciar e monitorar as ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti, bem como executar ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Semanalmente, a Sala Nacional articula as ações de mobilização com as Salas Estaduais por meio de videoconferências.

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde

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