30/08/2017 17h29 - Atualizado em 13/09/2017 10h13

Dia do Nutricionista: Especialista fala sobre alimentos industrializados

Diz o ditado que “o melhor tempero da comida é a fome”. Mas, muitas vezes, quando se vai comer algo, surgem algumas dúvidas: será que esse alimento é saudável ou faz mal? Engorda? No Dia do Nutricionista, comemorado nesta quinta-feira (31), a nutricionista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Lívia Mannato fala sobre a importância de se manter uma alimentação saudável e os cuidados na hora de escolher os alimentos.

O nutricionista é o profissional que ajuda na promoção de saúde e prevenção de doenças, orienta e educa para uma alimentação saudável tanto para a manutenção do peso adequado quanto para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. 

“Podemos orientar para a utilização adequada e integral dos alimentos, a como cozinhar utilizando as melhores técnicas para preservar os nutrientes, a como ter uma alimentação saudável para manutenção da saúde ou correção de algum desequilíbrio nutricional”, disse Lívia.

Segundo ela, uma alimentação adequada é fundamental para a manutenção de uma vida saudável, destacando que os alimentos naturais são os melhores para essa finalidade.

Lívia explicou que a alimentação saudável é aquela que permite que a pessoa mantenha a saúde e as funções básicas do corpo funcionando corretamente, mas destacou que a correria no dia a dia das pessoas faz com que muitas sejam seduzidas pela praticidade dos alimentos industrializados como sucos em caixinha, refrigerantes, lanches e biscoitos.

“Com a vida corrida deixamos de consumir alimentos saudáveis e adequados, e aumentamos o consumo de fast-food, biscoitos, açúcar e refrigerante. Isso tem levado milhares de pessoas a terem sobrepeso e obesidade, fator de grande risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis”, disse.

Segundo ela, o ideal é que alimentos industrializados ou fast-foods não façam parte do dia a dia das pessoas.

“O consumo exacerbado de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e sal (todos presentes em grandes quantidades nos alimentos industrializados) contribui para o sobrepeso e a obesidade e, por consequência, o desenvolvimento das doenças cardiovasculares e diabetes.”

Quando o assunto é vida saudável e corpo perfeito, muitas pessoas buscam no senso comum dietas cheias de restrições e pobres em calorias, ficando abaixo das necessidades energéticas ideais.

No entanto, se por um lado, evitar os excessos é importante, por outro, é preciso garantir a ingestão mínima de nutrientes como carboidratos, proteínas e gorduras, que têm papel fundamental no organismo, por serem fontes de energia para o corpo, e ajudar na construção e reparo de tecidos musculares.

Lívia destacou que aderir a modismos, retirando esses nutrientes do cardápio sem a orientação de um profissional, pode proporcionar riscos à saúde.

Ela explicou que para a pessoa fazer uma dieta são levados em consideração diversos parâmetros como a idade, o sexo, a quantidade de atividade física praticada, o histórico de doenças familiares, entre outros fatores.

Por isso, segundo ela, retirar ou substituir alimentos sem a orientação adequada pode causar problemas sérios na saúde.

“Ninguém deveria fazer dieta ou aderir a modismo sem antes procurar um profissional nutricionista para receber orientação adequada. É muito perigoso seguir modismo alimentar, pois a alimentação tem grande influência sobre a saúde da pessoa”, frisou.

No entanto, há alguns questionamentos sobre o consumo de alimentos saudáveis, como frutas, verduras e hortaliças, visto que na produção comum desses produtos o uso de agrotóxicos pode ser elevado, podendo levar a danos à saúde.

Nesses casos, de acordo com a nutricionista, para quem não se sente seguro em consumir alimentos produzidos dessa forma, uma opção pode ser a busca por produtos orgânicos, encontrados em feiras especializadas. Também há supermercados que oferecem esses produtos em seções especiais.

“Se mesmo assim não for acessível a todos, é melhor que ele consuma verduras e legumes do supermercado do que não comer ou substituir por industrializados.”

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
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