20/03/2022 15h00

Equipe técnica da Maternidade do Hospital Dr. Jayme participa de curso sobre Prevenção e Manejo Obstétrico da Hemorragia

Foto de arquivo

Pela primeira vez no Espírito Santo, profissionais médicos e de enfermagem participaram do Curso de Prevenção e Manejo Obstétrico da Hemorragia, uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). No Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, seis meses depois, é possível acompanhar os resultados da equipe.

“No Brasil, a hemorragia é a segunda causa de morte materna, sendo a hipertensão a primeira. Participar de um curso com o objetivo de prevenir essa mortalidade é importante, principalmente porque somos referência em maternidade de alto risco. Recebemos gestantes de todo o Estado”, ressaltou a coordenadora médica da Maternidade de Alto Risco do Hospital Dr. Jayme, Rosângela Maldonado.

A capacitação reuniu 50 profissionais do Hospital Dr. Jayme, entre médicos e enfermeiros envolvidos na assistência direta ao parto e puerpério, ou seja, que atuam na classificação de risco, no centro obstétrico, no centro cirúrgico obstétrico e nos alojamentos para prevenção, diagnóstico e tratamento de emergências hemorrágicas pós-eventos obstétricos, de acordo com as recomendações nacionais.

“A Maternidade de Alto Risco do Hospital Dr. Jayme foi a escolhida para ser implementada a Estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia (0MMxH) no Estado. Isso é um grande desafio e, sem dúvida, um reconhecimento ao trabalho da equipe. Trabalhamos, ao longo desses oito anos, com compromisso e cuidado com essas gestantes. São mais de 21.356 partos realizados”, disse a gestora da Unidade Materno Infantil do Hospital Dr. Jayme, Ericka Chisté.

O treinamento uniu teoria e prática para propor a utilização de um sequenciamento na abordagem da hemorragia pós-parto, o uso de tecnologias para enfrentamento ao choque hemorrágico, de balões de tamponamento intrauterino, suturas hemostáticas e do código vermelho.

“A capacitação estimula a formação de uma equipe qualificada e organizada para qualquer emergência. Depois do treinamento, é perceptível o domínio na hora da intervenção, além de uma melhora nos fluxos de assistência. Isso garantiu que os resultados fossem palpáveis”, destacou Rosângela Maldonado.

 

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