Himaba faz encontros semanais para orientar acompanhantes sobre higienização das mãos

A diarista Adriana Brandão Fonseca, 40 anos, não tinha ideia de quantos micro-organismos potencialmente causadores de doenças uma pessoa pode carregar nas mãos. Foi com orientações passadas pelo Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), onde a filha Barbara Nascimento, de 13 anos, se recupera de uma cirurgia, que ela aprendeu como é importante higienizar bem as mãos antes e depois do contato com os pacientes.
“Eu acho importante vir aqui no hospital acompanhar minha filha e saber que existe essa preocupação. Estou aprendendo coisas que eu nem imaginava. Fiquei assustada em saber o número de bactérias que guardamos nas mãos”, disse a mãe. Adriana também ficou surpresa ao saber que inclusive o telefone celular precisa ser limpo antes de ir parar nas mãos da filha que está internada. “Eu não imaginava que precisava limpar o aparelho celular. Eu chegava ao hospital e minha filha já ia pedindo o aparelho para jogar, e eu entregava sem saber que estava prejudicando ela. Agora, quando chego à enfermaria, a primeira coisa é limpar bem com álcool antes de ela mexer e depois também. É a saúde dela e a minha que está sendo cuidada”, reconheceu.
Assim como a mãe da paciente Barbara Nascimento, outros acompanhantes que circulam todos os dias pelo hospital não têm a medida certa de quanto a higienização correta das mãos protege uma pessoa que está internada. Por isso o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), organização social que administra o Himaba, criou o curso Educação em Saúde com as Mãos. O curso, organizado pela enfermeira Juliana Andrade Cardoso, coordenadora da Pediatria do hospital, tem como objetivo ensinar aos acompanhantes a forma mais adequada de higienizar as mãos e incentivá-los a adotar essa prática rotineiramente, de forma que seja minimizada ao máximo a troca de micro-organismos nocivos entre acompanhantes e pacientes.
A enfermeira Juliana Cardoso explicou que as mãos são meio de transporte de milhares de micro-organismos, e quando a pessoa toca em qualquer objeto ela pode carregar as bactérias e até os vírus que estão naquela superfície. “É por isso que as mãos são potenciais agentes transmissores de doenças”, complementou. Segundo ela, embora a ação de lavar as mãos seja simples, o não cumprimento desta prática pode trazer prejuízos para o paciente. “Durante as palestras, tratamos de assuntos do cotidiano, como o lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, o cuidado de limpar o celular, o perigo de levar e trazer bactérias quando em contato com as crianças. A higiene das mãos garante mais saúde, logo, essas orientações são importantes para o tratamento dos nossos pacientes”, destacou a enfermeira.
O curso Educação em Saúde com as Mãos é ministrado pelos próprios colaboradores que realizam o atendimento hospitalar, e a cada encontro o profissional que está conduzindo a palestra aborda um assunto relacionado à higienização. No primeiro encontro, ministrado pelo assistente social Anderson Nepomuceno, o tema principal foi o que é a infecção hospitalar e como pode ser evitada com práticas simples, como por exemplo, higienizar sempre as mãos com água e sabão ou álcool antes de começar a comer qualquer alimento. O curso é destinado aos acompanhantes dos pacientes do Himaba e acontece toda terça e quinta-feira, na sala de atividades pedagógicas da Pediatria, com início às 8 horas.
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