Hospital Estadual de Vila Velha agiliza consulta com ortopedista e zera fila de cirurgia

Com a abertura do Centro de Ortopedia do Hospital Estadual de Vila Velha, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) agilizou o atendimento dos pacientes que precisam de consultas e intervenção cirúrgica nas especialidades de ortopedia de mão e ortopedia geral.
A demanda de atendimento em ortopedia de mão é grande. Até a abertura do serviço, no ano passado, cerca de 2.800 pessoas esperavam consulta com ortopedista para saber se o seu tratamento seria clínico ou cirúrgico. Todos que estavam esperando foram atendidos, abrindo espaço para que outros pacientes tivessem acesso ao serviço.
Entre os meses de agosto de 2016 e julho de 2017, 10.576 consultas com ortopedista especialista em mão foram realizadas no ambulatório do Centro de Ortopedia. Já o centro cirúrgico entrou em operação três meses depois, em novembro, e até julho deste ano foram feitas 1.621 cirurgias de mão.
Segundo a diretora-geral do hospital, Katia Ieda Cossetti, os pacientes passaram por uma triagem e nem todos que aguardavam avaliação precisavam de cirurgia. “Para alguns o tratamento é medicamentoso, outros precisam de fisioterapia. Todos são avaliados e direcionados para o tratamento indicado”, explicou.
A unidade tem potencial para realizar até 6 mil cirurgias ortopédicas por ano, sendo 3.800 de mão, além de 12 mil atendimentos ambulatoriais por ano. No hospital são atendidas pessoas que sofreram fratura de mão ou que sofrem de condições crônicas que incapacitam as mãos, como tendinite, síndrome do túnel do carpo, tenossinovite estenosante (dedo em gatilho), entre outros problemas.
Até então, a referência para cirurgia eletiva de mão no Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo era o Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, também em Vila Velha. A questão é que lá as cirurgias de mão disputavam as três salas cirúrgicas com procedimentos de urgência e emergência, enquanto no Hospital Estadual de Vila Velha o centro cirúrgico é usado somente para cirurgias eletivas, ou seja, agendadas.
O mesmo aconteceu com a parte ambulatorial. Dessa forma, a abertura do serviço de ortopedia no Hospital Estadual de Vila Velha serviu também para desafogar o centro cirúrgico e o ambulatório do Antônio Bezerra, que é um dos principais hospitais de urgência e emergência da Grande Vitória.
A diretora-geral do Hospital Estadual de Vila Velha destacou que outro serviço ofertado no local é o de ortopedia geral, que cuida de pessoas que sofreram fratura em braços, pés, tornozelos e cotovelos, por exemplo. Entre agosto do ano passado e julho deste ano, 920 consultas de ortopedia geral foram realizadas no hospital, e de janeiro a julho deste ano, 218 cirurgias de ortopedia geral foram realizadas.
Kátia Ieda Cossetti disse que o ambulatório de ortopedia geral atende somente pacientes encaminhados pela rede hospitalar estadual, seja para realização de cirurgia ou para tratamento ambulatorial. Diferentemente do ambulatório de mãos, que acolhe tanto quem foi transferido de outro hospital para ser operado lá quanto pacientes atendidos nas unidades de saúde que chegam ao serviço por meio de regulação.
Uma equipe multidisciplinar especializada compõe o serviço de ortopedia. Há médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, fisioterapeuta, nutricionista, assistente social, terapeuta ocupacional, técnico em radiologia e técnico em imobilização. Para atender as demandas de ortopedia, o hospital montou um ambulatório com quatro salas climatizadas. Duas dessas salas são usadas para o Programa Mãos Saudáveis, que cuida da reabilitação dos pacientes cirúrgicos de mão.
No ambulatório, os pacientes fazem sessões de terapia ocupacional e de fisioterapia. Este último é oferecido por meio de um convênio que o hospital firmou com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para estágio supervisionado dos alunos de graduação em fisioterapia.
“O paciente que precisa de cirurgia ortopédica faz todos os exames pré-operatórios no hospital, desde exame de sangue e raio X até avaliação cardiológica e anestésica. Quando vai à consulta no ambulatório, o paciente já sai do hospital com todos os exames agendados. O mesmo acontece nas consultas pós-operatórias ou de tratamento ambulatorial: o paciente sempre deixa o consultório com o retorno marcado”, enfatizou a diretora-geral do hospital.
Os pacientes que passaram por cirurgia de ortopedia geral recebem prescrição médica, fazem troca de gesso e têm outros atendimentos no ambulatório. Mas, para fazer fisioterapia, eles são encaminhados para a rede de atendimento estadual, que pode ser no Centro de Reabilitação Física (Crefes), em Vila Velha, ou em outros serviços no interior do estado. Já os pacientes da ortopedia de mão fazem no hospital mesmo a terapia ocupacional.
Retaguarda
Junto com o Centro de Ortopedia foram abertos no hospital, no ano passado, 42 leitos, 31 deles para receber os pacientes após as cirurgias ortopédicas, entre elas a cirurgia de mão. Os outros 11 são leitos de retaguarda para a rede de urgência e emergência. A unidade conta também com cinco salas cirúrgicas, quatro delas já em funcionamento.
Serviço:
- Total de 11.496 consultas ortopédicas entre agosto de 2016 e julho de 2017
- 10.576 consultas com ortopedista de mão e 920 com ortopedista geral;
- Total de 2.146 cirurgias entre novembro de 2016 e julho de 2017;
- 1.621 foram cirurgia de mão, entre novembro de 2016 e julho de 2017; e 615 foram cirurgia geral, entre janeiro e julho de 2017.
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