09/05/2024 11h32

Municípios da Região Metropolitana de Saúde recebem capacitação para Sistema de Regulação no atendimento do SERDIA

A Superintendência Regional Metropolitana de Saúde iniciou as capacitações de profissionais de saúde na utilização do Sistema de Regulação Estadual para o Serviço Especializado em Reabilitação para Deficiência Intelectual (DI) e Transtornos do Espectro Autista (TEA), o SERDIA. Os treinamentos, que tiveram início no mês de abril, englobam os itens “Consultas em Reabilitação SERDIA” e “Acompanhamento em Reabilitação SERDIA”, nas bases municipais de Brejetuba, Conceição do Castelo, Venda Nova do Imigrante, Ibiraçu, Fundão e Afonso Cláudio, cidades que já aderiram ao projeto.

O SERDIA é uma política estadual de estratégia para ampliar a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS) e regionalizar o atendimento à pessoa com deficiência intelectual e Transtornos do Espectro Autista. As capacitações são desenvolvidas pelo Núcleo de Regulação do Acesso (NRA), da Superintendência Metropolitana.

“À medida que o Governo do Estado amplia a assistência a esses usuários, contribui com a promoção da inclusão, garantindo não só o acesso a um atendimento humanizado, mas também proporcionando uma melhora na qualidade de vida. A sociedade precisa se conscientizar em relação à inclusão e isso é importante em todos os aspectos que envolvem as pessoas que se encontram nessa condição”, explicou o superintendente da regional Metropolitana de Saúde, Heber Lauar.

O objetivo, segundo Lauar, é que os 23 municípios, que estão sob nossa responsabilidade, possam aderir ao serviço e receber a capacitação do Núcleo de Regulação do Acesso. Durante as capacitações, os profissionais recebem explicações sobre o processo de regulação, desde a solicitação até a construção da agenda. Para a enfermeira Claudia Repossi Côco, que atua na Regulação de Consultas e Exames de Brejetuba, o encontro foi produtivo.

“Foi demonstrado todo o processo, do momento das solicitações, passando pela construção da agenda e pela demonstração do perfil do regulador”, conta. De acordo com a profissional, o município já está realizando os atendimentos pelo SERDIA desde o final de 2023, com 50 crianças.

Quem também aproveitou o espaço para esclarecimento e aprendizagem foram a coordenadora da Regulação de Consultas e Exames de Venda Nova do Imigrante, Luciana de Paula Entringer, cujo atendimento do serviço ocorre desde janeiro deste ano, e o coordenador da Central Municipal de Regulação de Afonso Cláudio, Leonardo Santana Andrade, onde o serviço está em fase de implementação. “Foi bem objetiva, estávamos precisando de um entendimento de fácil acesso ao Sistema de Regulação, e o passo a passo foi apresentado com clareza”, destacou Luciana de Paula Entringer.

Suporte técnico aos municípios que aderirem ao SERDIA

A referência técnica da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), no âmbito da Regional Metropolitana de Saúde, Wendell Peixoto Rodrigues, ressaltou que o município que tenha o interesse em aderir ao serviço receberá o suporte técnico necessário para a sua implantação, assim como posterior acompanhamento quando já habilitado.

“Além desses seis municípios habilitados que já receberam a capacitação, dentro da Regional Metropolitana de Saúde, mais dois, Santa Teresa e Santa Maria de Jetibá, já solicitaram e estão em processo de adesão. Além disso, outros estão em análise”, informou Rodrigues.

Sobre o SERDIA

Intitulada de Política Estadual de Cofinanciamento dos Serviços Especializados em Reabilitação para Deficiência Intelectual e Transtornos do Espectro Autista (TEA), o SERDIA se constitui em uma estratégia para ampliar a assistência no SUS, regionalizar o atendimento, promover o acesso, humanizar o atendimento e otimizar os recursos e estruturas da Rede de Atenção e de Vigilância em Saúde (RAVS). A política foi instituída pela Secretaria da Saúde (Sesa), por meio da Portaria nº 159-R, de 20 de dezembro de 2022.

Atualmente, 22 municípios habilitados já receberam recurso para implantar o SERDIA até maio de 2024, com investimento estadual de R$1,4 milhão. Desses, 12 já iniciaram os atendimentos a 850 pessoas com deficiência intelectual e TEA. Os atendimentos acontecem nos municípios: Iúna, São Gabriel, Muqui, Brejetuba, Mucurici, Pedro Canário, Montanha, Venda Nova do Imigrante, Anchieta, Baixo Guandu, Conceição do Castelo e Jerônimo Monteiro.

Até o final de 2024, a meta é implantar 37 SERDIA, com atendimento a 1.100 usuários a mais por mês. Até 2025, a meta é implantar em todos os 78 municípios capixabas.

A referência técnica da Secretaria da Saúde, da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), e coordenadora do SERDIA, Elem Guimaraes dos Santos, salientou que a demanda de deficiência intelectual e TEA tem aumentado nos últimos anos. “Por isso, a proposta do SERDIA é facilitar o acesso a um serviço de reabilitação no território onde as pessoas com deficiência intelectual e TEA estão inseridas, atuando numa lógica do cuidado centrado na equipe multidisciplinar e de intervenção precoce”, explicou.

 

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