10/11/2023 14h12 - Atualizado em 10/11/2023 14h25

Paciente da Unidade Integrada Jerônimo Monteiro recebe visita do animalzinho de estimação

A Unidade Integrada Jerônimo Monteiro (UIJM), localizada em Jerônimo Monteiro, no sul do Estado, incluiu uma dose de afeto no tratamento de Adílio da Silva, de 69 anos de idade, internado em razão de um quadro de pé diabético (enfermidade causada pela diabetes). No último dia 30 de outubro, o paciente, que reside com a família em Marataízes, também na região sul do Estado, recebeu a visita da cachorrinha de estimação dele, a Susi, que foi levada pela esposa e a filha do paciente. 

O hospital da Rede Estadual viabilizou esse reencontro após Adílio da Silva abordar a diretora da unidade, Márcia Cravo, conforme ela própria contou. “Fui me despedir de um paciente que havia tido alta, pai de minha antiga colega de serviço, e Adílio, que estava na mesma enfermaria, me perguntou se eu trabalhava ali. Falei que sim, ele começou a chorar e me indagou qual era meu cargo e se eu conhecia alguém que poderia ajudá-lo”, disse.  

A diretora Márcia Cravo complementou que, tão logo o respondeu, Adílio da Silva fez o seguinte pedido: “por favor, deixe minha Susi vir me visitar”. Ela conta que, inicialmente, pensou se tratar da esposa do paciente. “No que ele me disse que era a cachorra e que Susi é tudo na vida dele, a partir daí mobilizei nossa equipe para pensarmos numa forma de recebê-la”, acrescentou.  

A assistente social da Unidade Integrada Jerônimo Monteiro, Adriana Marques, explicou que os profissionais envolvidos definiram a visita na área externa do hospital, em um horário estratégico, com menor movimentação, e que foram adotados todos os protocolos de segurança  para evitar infecção. 

“Adílio não aguentava mais a distância do animalzinho e estava a ponto de pedir alta. No entanto, depois da visita de Susi, ele resolveu dar continuidade ao tratamento. Há comprovações da eficiência de tratamentos terapêuticos com animais. Os cachorros e demais animais de estimação são parceiros na recuperação e melhoram a adesão ao tratamento, principalmente em cuidados prolongados. O paciente fica mais tranquilo”, detalhou a assistente social Adriana Marques.

“Nunca imaginei que esse momento seria possível. A saudade que eu sentia de Susi era enorme. De início, ela não me reconheceu, mas, assim que tirei a máscara, minha cachorrinha ficou toda alegre. Sou muito grato a todos do hospital. Da diretora aos técnicos e médicos, a atenção que recebo deles é maravilhosa”, disse Adílio da Silva.

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Felipe Bezerra

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