Profissionais concluem pós-graduação em vigilância sanitária pela Sesa

O Espírito Santo contará com profissionais mais preparados para atuarem na vigilância sanitária. Na tarde desta quinta-feira (06), aconteceu a cerimônia de encerramento do curso de pós-graduação lato sensu oferecido a profissionais da área pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O curso foi promovido em parceria com a Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) e foi realizada pela Emescam. Ao todo, 283 profissionais que atuam na vigilância sanitária em âmbito estadual e municipal participaram.
Com duração de 15 meses, o curso de pós-graduação foi oferecido não apenas em Vitória, mas também em três regionais de saúde (Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e São Mateus). No total, foram oito turmas. Como trabalho de conclusão de curso, os alunos elaboraram propostas de intervenção para melhorar o desempenho da vigilância sanitária em seus respectivos territórios. Esses trabalhos foram expostos durante a cerimônia, que aconteceu no Vitória Grand Hall, na Emescam.
O professor e coordenador das quatro turmas que tiveram aulas em Vitória, Augusto Cesar Gobbi Fraga, diz que essas turmas produziram 39 trabalhos de conclusão de curso e a maioria obteve nota acima de 9,0. “O diferencial desses trabalhos são as propostas de intervenção. São proposições factíveis e que poderão melhorar o desempenho do trabalho realizado nos municípios. Os municípios não têm obrigação de adotar as propostas, mas se aceitarem já é um caminho”, comentou o coordenador.
Outro ponto importante, na avaliação de Gobbi, é que o curso serviu para que os profissionais estabelecessem contatos mais amplos, de forma que pudessem ser construídos conhecimentos mais coletivos e menos restritos ao modo de fazer de cada município. “A grade de conteúdos foi montada por profissionais da área englobando todos os campos da vigilância sanitária. O objetivo maior foi uniformizar a visão e os procedimentos da vigilância sanitária, enfatizando a ação mais educativa e menos punitiva da autoridade sanitária”, acrescentou o coordenador.
Gobbi avalia que o Espírito Santo desenvolveu um trabalho muito positivo, pois conseguiu construir um processo de qualificação envolvendo todas as unidades da vigilância sanitária no Estado. “O curso teve a participação de técnicos de vigilância sanitária de todos os municípios capixabas e isso contribuiu para fortalecer o processo educativo da vigilância, tirando o olhar punitivo com que a sociedade vê o técnico de vigilância sanitária, no sentido policialesco, daquele que multa. Durante o curso, a conduta de muitos técnicos foi sendo modificada nesse sentido”, contou o coordenador.
Parceria
A capacitação ofertada aos profissionais da área de vigilância sanitária é fruto de um convênio de cooperação técnica entre a Sesa e a Esesp. A Escola de Serviço Público do Espírito Santo fez uma avaliação das instituições de ensino e contratou, por meio dos trâmites legais, a Emescam, uma faculdade que tem tradição no ensino de saúde.
O curso de pós-graduação em vigilância sanitária ofereceu uma quantidade de vagas suficiente para capacitar todos os profissionais que atuam na área de vigilância sanitária no Estado (nível central e nas quatro regiões de saúde) e nos municípios. O curso começou em maio de 2015 e foi concluído em outubro de 2016.
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