Rede Alyne promove capacitação em todos os municípios da Região Central para fortalecer atenção à saúde materna e infantil

A Superintendência Regional de Saúde de Colatina (SRSC), por meio da Rede Alyne (antiga Rede Cegonha), concluiu uma importante rodada de capacitações nos 15 municípios que compõem a Região Central de Saúde. A ação teve como objetivo qualificar os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) para as atualizações nas políticas públicas voltadas à saúde materna e infantil.
A capacitação abordou três eixos principais: a nova política da Rede Alyne (Portaria nº 5.350, de 12 de setembro de 2024), a Lei do Parto Livre (Lei nº 12.194, de 30 de julho de 2024) e a Nova Estratificação de Risco do Pré-Natal. Esta última inclui atualizações importantes, como o Protocolo de Interrupções Eletivas da Gestação e o encaminhamento de gestantes de alto risco na Região Central. As capacitações foram conduzidas pelas referências técnicas da Rede Alyne da SRSC em parceria com os municípios.
Nos encontros foram destacados os seis componentes previstos na Portaria da Rede Alyne: Pré-Natal; Parto e Nascimento; Puerpério e Atenção Integral à Criança; Sistema Logístico; Sistema de Apoio; e Sistema de Governança, com ênfase na necessidade de fortalecimento das ações da Atenção Primária, conforme a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
Durante as capacitações, uma das orientações reforçadas foi a valorização das consultas de enfermagem, previstas nos protocolos de assistência, e o incentivo à elaboração do Plano de Parto, instrumento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde a década de 1980 e agora incorporado de forma estruturada pelas novas diretrizes nacionais.
A superintendente regional de saúde de Colatina, Kamila Roldi, destacou a relevância da ação. “A capacitação é um passo importante para consolidar uma rede de cuidado cada vez mais qualificada e humanizada. Estamos alinhando os profissionais às mudanças recentes na legislação e reforçando o papel estratégico da Atenção Primária no acompanhamento das gestantes. Esse movimento fortalece o protagonismo das mulheres em suas decisões sobre o parto e garante maior segurança em todo o percurso do pré-natal ao pós-parto”, afirmou Kamila Roldi.
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Eduardo Candeias
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