14/01/2019 17h11 - Atualizado em 14/01/2019 17h15

Reunião de Acompanhantes: Dinâmica marca o início das atividades do grupo

Dias, semanas e até meses internados. Essa é a rotina de dezenas de pacientes do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra. A doença muda a rotina de toda a família que precisa, muitas vezes, que um de seus membros permaneça no hospital ao lado do paciente. A função “acompanhante” é cansativa e requer doação.

O paciente Willians Vidigal, por exemplo, está há 193 dias internado e sua acompanhante se reveza entre a família e o hospital. “Minha irmã está me acompanhando, mas, como ela tem filhos, não pode ficar o tempo todo. Ela vem aos finais de semana, chega na sexta e no domingo a noite vai embora”, explicou Willians.

Já o paciente José Henrique Silvestre, de 61 anos, tem a esposa como acompanhante há quase seis meses. Wandeia Silvestre, de 50 anos, é paraplégica e, mesmo diante das dificuldades, não deixa o marido sozinho. Ela permanece ao seu lado 24 horas, e precisou, inclusive, parar de trabalhar.

“Sou analista de sistemas e não consegui conciliar o meu trabalho freelancer com as rotinas do hospital, por isso, achei melhor me dedicar ao meu marido. Eu durmo, tomo banho e me alimento no hospital. No início, os funcionários ficaram preocupados com a minha saúde, mas hoje já estão acostumados comigo aqui o tempo inteiro. Acho que é melhor para a recuperação do meu marido”, justificou Wandeia.

Diante dessas renúncias feitas pelos acompanhantes e com o objetivo de acolher e proporcionar momentos de interação e orientações, o setor de Serviço Social do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves organiza, toda semana, a Reunião de Acompanhantes. Na última quinta-feira (10), a reunião contou com a dinâmica “Aprendendo as Normativas Brincando”.

“Pensamos em proporcionar um momento de aprendizado, troca de experiências e também de lazer. O ambiente hospitalar, por si só, já é muito fatigante, permanecer por um período prolongado pode se tornar estressante. Nesse encontro fizemos um bingo para entrosar, distrair e garantir momentos agradáveis”, comentou a assistente social e uma das organizadoras do projeto, Flávia Lee.

A coordenadora da Equipe Multidisciplinar, Luana Felix, explica ainda que, além dos momentos de descontração, a reunião é importante para familiarizar os acompanhantes com a rotina hospitalar e para apresentar as normas institucionais. “Acompanhar é um ato de amor e renúncia, sobretudo, e requer alguns cuidados também. A reunião de acompanhantes nos ajuda a organizar essa rotina e permite que essas pessoas auxiliem na recuperação dos pacientes. Explicamos o funcionamento do hospital, os riscos, há um espaço para outros setores participarem, além de tirarmos todas as dúvidas que possam surgir”, completou Luana Felix.

 

 

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