28/05/2019 09h18 - Atualizado em 28/05/2019 09h19

Se você eliminar os focos, a dengue não aparece

Os cuidados no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, devem durar todo o ano, inclusive, em período de chuvas. Nas primeiras 20 semanas de 2019, de 1º de janeiro até 18 de maio, foram notificados 33.593 casos de dengue no Espírito Santo. E, a melhor forma de evitar a doença é acabar com os focos do mosquito. 

A maior parte dos criadouros do mosquito são encontrados dentro das residências, e seus ovos podem resistir por aproximadamente dois anos em ambiente seco. Ou seja, se o local em que ele foi depositado – uma garrafa, um pratinho de vaso de planta, por exemplo – não for eliminado, o ovo ficará ali esperando uma oportunidade para eclodir, ou seja, quando chover.

A população deve ficar atenta ao acúmulo de água em locais como calhas, pneus velhos, garrafas, além de manter quintais sempre limpos. É preciso trocar a água dos pratos de plantas. Também deve-se tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água, para assim evitar sua proliferação.

Indica-se o uso de repelentes, com precaução quando utilizados em crianças pequenas e idosos. Também são recomendados o uso de espirais ou vaporizadores elétricos em horários que os mosquitos mais picam: ao amanhecer e ao final da tarde. O ar-condicionado inibe o mosquito, mas não o mata. 

E é fácil identificar o Aedes aegypti e diferenciá-lo do mosquito popularmente conhecido como pernilongo. O transmissor da dengue tem hábitos diurnos, mas pode picar à noite; é escuro com listas brancas; é um pouco menor quando comparado ao pernilongo; costuma voar mais baixo e; tem uma picada indolor.  

Mesmo com todos os cuidados, se for picado e apresentar sintomas como febre alta e mal-estar geral, acompanhados de manchas avermelhadas pelo corpo, exantema (erupção cutânea), coceira leve, dor no corpo, dor de cabeça, procure imediatamente o médico, para que possa iniciar o tratamento mais adequado.



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