A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) e o Instituto Superiore di Sanitá, braço científico do Ministério da Saúde da Itália, firmaram um entendimento para cooperação na última sexta-feira (26). O acordo permitirá que a Sesa, junto do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) e do instituto italiano, compartilhem experiências, realizem formações especializadas e pesquisas em saúde ambiental.

O Instituto Superiore di Sanitá, presidido por Silvio Brusaferrroa, atua nas áreas de vigilância em saúde, ensino, pesquisa e inovação e foi responsável pela estratégia italiana de enfrentamento à pandemia.

O secretário de estado, Nésio Fernandes Júnior, comentou a importância da parceria.

“A decisão do Governo do Estado em avançar na área da inovação e do desenvolvimento tecnológico foi um uma diretriz aprovada no primeiro ano de governo. A criação do ICEPi permitiu o desenvolvimento de diversos programas de formação de recursos humanos especializados em saúde e em programa de inovação. Agora estamos dando novos passos em parcerias internacionais com atores já consolidados no desenvolvimento de pesquisas aplicadas a saúde", destacou.

Também participaram da comitiva capixaba o subsecretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Denio Rebello Arantes; o assessor especial da Sesa, Edson Cláudio Pistori; o gerente de Inovação do ICEPi, Daniel Rezende; o diretor do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES), Rodrigo Ribeiro Rodrigues.

A delegação capixaba também foi recebida pelo conselheiro diplomático do Ministério da Saúde da Itália, Davide La Cecilia, e pelo embaixador do Brasil em Roma, Helio Vitor Ramos Filho.

Visita

Outra reunião técnica realizada pela comitiva capixaba foi a visita à empresa Reithera. Atualmente, o laboratório italiano está testando um novo imunizante no combate ao novo Coronavírus (Covid-19).

A reunião com os diretores da empresa e o corpo técnico faz parte das negociações com o laboratório, que se iniciaram em março de 2021 busca a realização dos estudos de fase 3 no Brasil, sob a coordenação do ICEPi.

“Estamos em estágios avançados de formalização e, além de participar dos estudos para autorização do imunizante, os planos do governo capixaba incluem a transferência de tecnologia e até a possível produção da vacina em território capixaba”, comentou o  coordenador do Lacen-ES, Rodrigo Ribeiro Rodrigues.

Rodrigues também pontuou que um dos grandes destaques do laboratório foi a construção em seis meses de uma planta capaz de produzir 100 milhões de doses de vacina por ano.

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