09/09/2025 16h00 - Atualizado em 12/09/2025 09h38

‘Setembro Verde’: HIMABA investe em acolhimento e humanização

No Espírito Santo, mais de duas mil pessoas aguardam na fila de transplante de órgãos, segundo dados da Central Estadual de Transplantes (CET-ES). A fila dos transplantes de córneas concentra a maior parte dos pacientes pediátricos com 53 indivíduos, de 0 a 17 anos. A conscientização das famílias é um dos grandes desafios do Sistema Único de Saúde (SUS) e, por isso, campanhas como o “Setembro Verde” tornam-se ferramentas essenciais para salvar vidas.

No Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (HIMABA), em Vila Velha, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) tem atuado de forma técnica e humanizada. Este ano, uma captação realizada no hospital possibilitou o transplante de córneas para duas pessoas que aguardavam na fila.

Para o diretor-geral do HIMABA, Cláudio Amorim, o “Setembro Verde” é mais do que uma campanha, “é uma oportunidade de valorizar a solidariedade”.

“Cada vida salva por meio da doação de órgãos é um ato de amor que rompe a dor da perda e se transforma em esperança. No HIMABA, buscamos não apenas cumprir protocolos, mas oferecer acolhimento e respeito às famílias em seus momentos mais delicados. A doação é uma forma de eternizar a vida por meio da generosidade”, destacou Cláudio Amorim.

Já o diretor-técnico da unidade, Emílio Mameri, reforçou a importância do papel da equipe de saúde nesse acompanhamento, “com escuta e cuidado humanizado e o apoio às famílias que vivem um momento de luto”. 

Critérios técnicos e papel da família

De acordo com a enfermeira responsável pelo CIHDOTT, Anny Tristão Vimercati, um dos critérios técnicos para viabilidade da captação é que o paciente tenha acima de dois anos. “Além disso, são observados critérios para o diagnóstico dos doadores; infecções e algumas comorbidades podem inviabilizar o processo”, explicou.

A profissional ressaltou que o trabalho é feito em conjunto com a equipe multidisciplinar do hospital e a Central Estadual de Transplantes (CET-ES). “Seguimos um protocolo rígido, sempre respeitando as famílias envolvidas e promovendo uma ação solidária para toda a sociedade”, disse Anny Tristão Vimercati.

A decisão pela doação de órgãos de uma criança está diretamente ligada à sensibilização e ao entendimento da família, esclareceu a enfermeira. “O desafio emocional da perda de uma criança é um momento de grande dor e fragilidade. Daí a importância da abordagem cuidadosa, empática e do suporte psicológico adequado à situação”, completou a enfermeira.

 

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