17/03/2023 18h22 - Atualizado em 17/03/2023 19h11

Ação contra a Leishmaniose em Baixo Guandu neste sábado (18)

A Secretaria da Saúde (Sesa), em parceria com a Prefeitura Municipal de Baixo Guandu, realiza neste sábado (18), a ação de encoleiramento de cães no município, que tem por objetivo prevenir a leishmaniose visceral. A ação vai acontecer na Escola João XXlll, bairro Rosário I. O município foi escolhido pelo Ministério da Saúde, em uma iniciativa do órgão federal, para reduzir a incidência de casos em humanos e a prevalência em cães em, no mínimo, 50%.

Segundo o gerente de Vigilância em Saúde da Sesa, Orlei Cardoso, a expectativa é que com a ação cerca de 2 mil animais domésticos sejam encoleirados. “O vetor transmissor tem se espalhado pelo Estado, e em alguns municípios já existem animais que foram diagnosticados com leishmaniose”, explicou.

As coleiras impregnadas com inseticida ficarão temporariamente nos animais com resultado positivo e serão monitorados pelas equipes. O uso da coleira é importante, uma vez que protege contra o mosquito que transmite a doença. Durante a ação, será realizada ainda a coleta de sangue para análise laboratorial. Os materiais serão encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES), em Vitória.

A previsão é que as atividades de encoleiramento canino, que tiveram início na primeira quinzena de fevereiro, aconteçam a cada três meses, e terão duração de quatro anos. Desde o início dos processos, já foram encoleirados 630 cães.

Escolha de Baixo Guandu

O município de Baixo Guandu foi a única cidade capixaba selecionada pelo Ministério da Saúde em virtude incidência do vetor e de sua classificação em relação à alta transmissão, critérios considerados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). 

A incidência da doença tem aumentado na região capixaba, com diagnósticos positivos para humanos e em animais. Nos últimos dez anos, 53 casos já foram confirmados, e em 2017, dois óbitos foram registrados. Quando não tratada, a doença pode evoluir ao óbito em mais de 90% dos casos. 

Sobre a doença 

O ciclo tem início quando o mosquito pica um cão, que o torna transmissor da doença. O animal não transmite diretamente a doença para o humano. É necessário novamente que o mosquito flebotomíneo (mosquito-palha) seja o vetor da transmissão da infecção do cão para o humano. 

A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, que acomete vários órgãos internos. A transmissão ocorre pela picada dos vetores infectados pela leishmania (L.) infantum, não ocorrendo transmissão de pessoa para pessoa.

Alguns sintomas em humanos são: febre, emagrecimento, palidez, desânimo, apatia e complicações cardíacas e circulatórias.

Em animais: aumento do volume do fígado e baço, lesões na córnea, ferimentos na pele, focinho, costas e orelhas.  

Serviço:

O encoleiramento de animais domésticos vai acontecer na Escola João XXlll, bairro Rosário I, das 08 às 17 horas. O ponto de encontro será na Unidade de Vigilância em Zoonoses, localizado no endereço: Margem da BR-259, sentido Mascarenhas (Álvaro Paiva)

 

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