No Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, uma história de superação e cuidado exemplifica o compromisso da instituição com a alta segura e o bem-estar dos pacientes. Carlos Alberto da Silva, um paciente de 59 anos, chegou ao hospital trazido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), após sofrer uma queda, relatando dores intensas em sua perna direita. Os exames realizados revelaram uma fratura de fêmur proximal direito, lesão que exigia intervenção cirúrgica.

“Diante da necessidade, a equipe médica do hospital optou por realizar a cirurgia para corrigir a fratura. No dia 02 de abril, a operação foi realizada com sucesso, marcando um importante passo rumo à recuperação de Carlos. Após alguns dias de cuidados pós-operatórios, o paciente recebeu alta hospitalar”, explicou a gerente do setor em que o paciente estava internado, Patrícia Lopes.

Entretanto, uma preocupação surgiu: Carlos não tinha familiares próximos no Espírito Santo para auxiliá-lo em seu período pós-cirúrgico, que demandava cuidados especiais. Diante dessa situação, o serviço social do escritório de gestão de altas do Hospital Dr. Jayme, em conjunto com a equipe multidisciplinar, mobilizou-se para encontrar uma solução que garantisse a segurança e o suporte necessários ao paciente.

“Após uma busca cuidadosa, uma irmã de Carlos, que reside em Uberlândia, Minas Gerais, ofereceu-se para acolhê-lo e auxiliá-lo em sua recuperação. Com a solução encontrada, no sábado, dia 20 de abril, Carlos Alberto da Silva recebeu alta segura do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves. Uma ambulância do município de Uberlândia foi providenciada para transportá-lo até a casa de sua irmã, onde poderá contar com o apoio e os cuidados necessários durante sua reabilitação”, completou a assistente social do Escritório de Gestão de Altas, Thaís Fagundes.

Essa história ilustra a competência médica e a qualidade dos serviços oferecidos pelo hospital, além da importância do trabalho integrado das equipes multidisciplinares na promoção da alta segura dos pacientes. Para Carlos Alberto da Silva, essa jornada marca não apenas o fim de um capítulo hospitalar, mas também o início de uma nova fase de recuperação e apoio familiar.

“Eu não sei o que eu faria. Não posso subir escadas, preciso ficar em repouso a maior parte do tempo. Se não fosse essa equipe me ajudando, eu nunca me recuperaria. Quero muito agradecer o cuidado e o carinho que tiveram comigo todo esse tempo”, disse Carlos Alberto da Silva, quando estava se despedindo da equipe.

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