Dia da Enfermagem: histórias que inspiram cuidado, empatia e compromisso com a vida
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Nesta segunda-feira (12), Dia da Enfermagem, a Secretaria da Saúde (Sesa) homenageia os profissionais que fazem da escuta, do cuidado e da presença uma ferramenta essencial para a recuperação e acolhimento dos pacientes. Em cada plantão, há uma história de superação, aprendizado e humanidade. É o que mostram os relatos de duas trajetórias que representam a força e a sensibilidade da enfermagem nos hospitais geridos pela Fundação iNOVA Capixaba.
Uma dessas histórias de dedicação é a de Dirlane Moschem, supervisora da Central de Material Esterilizado (CME) do Hospital Estadual Silvio Avidos (HMSA), em Colatina, cuja trajetória de 25 anos de carreira revela o quanto a enfermagem é feita de superação, coragem e aprendizado contínuo.
“Comecei como técnica em 2000 e, desde então, percorri um caminho que me permitiu vivenciar quase todas as áreas da assistência”, compartilhou Dirlane Moschem. No HMSA, sua jornada começou em 2005, ainda como técnica de enfermagem. Dividindo-se entre plantões noturnos em dois hospitais e a faculdade em tempo integral, ela concluiu a graduação em Enfermagem em 2007. Logo em seguida, assumiu como enfermeira e, em pouco tempo, tornou-se gerente de enfermagem em outra instituição.
Dirlane Moschem acumula experiências ricas e diversas: foi preceptora de estudantes, atuou em UTI, enfrentou a linha de frente durante a pandemia e trabalhou em setores de alta complexidade. Agora, de volta ao HMSA como supervisora da CME, ela lidera uma área vital para a segurança dos pacientes e o funcionamento dos centros cirúrgicos. “Hoje, ensino o que aprendi, mas sigo aprendendo todos os dias. Na enfermagem, nunca sabemos tudo — é uma profissão que exige humildade e evolução constante”, contou.
“Você é um anjo”
Ser técnica em enfermagem é muito mais do que exercer uma profissão — é uma missão que exige preparo, agilidade, sensibilidade e, acima de tudo, acolhimento. Gabriela Aparecida Borzonelli trabalha no Hospital Estadual Central – Dr. Benício Tavares Pereira (HEC), em Vitória, e vive essa missão com intensidade.
Recentemente, ela cuidou de um paciente de 94 anos, que recebia visitas diárias de sua esposa, uma senhora de 90 anos, que o acompanhava com imenso carinho e dedicação. O casal celebrava 70 anos de casamento. Em outro momento, ouviu uma frase marcante de uma acompanhante: “Você é um anjo, porque, além de cuidar do meu pai, você me acolheu e entendeu minha dor de estar aqui”, lembrou.
Mãe de três filhos e estudante de Enfermagem, Gabriela Borzonelli iniciou a trajetória profissional quando sua filha mais nova tinha apenas quatro meses, após ser aprovada no concurso público. Hoje, descreve com orgulho o que significa estar na enfermagem: “Eu escolhi estar aqui, meus pacientes estão por necessidade. O cuidado começa ao compreender as fragilidades e acolher”, disse.
A rotina em um hospital referência no tratamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC) exige atenção constante e equilíbrio emocional. “Mesmo diante de quadros graves, como os de AVC, meu foco é entregar um atendimento humanizado. Presenciar a melhora dos pacientes, voltando a falar e andar, é lindo”, contou.
Gabriela Borzonelli acredita que a enfermagem impacta diretamente a vida das pessoas porque está presente nos momentos mais difíceis e vulneráveis. “Todos temos uma história com a enfermagem. Eu só quero fazer parte de uma história bonita. Que eu seja uma boa lembrança naquele momento difícil”, comentou.
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