Dia Internacional da Mulher: cuidados com a saúde são fundamentais para evitar doenças cardíacas

Neste domingo (08) é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Com o intuito de lembrar as conquistas femininas no âmbito político e social, além de clamar por igualdade de gênero, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no início do século 20.
Esse feito resultou em diversas mudanças nos hábitos do cotidiano feminino, como rotina de trabalho mais intensa, dia a dia mais acelerado e aumento no número de preocupações e estresses. A combinação desses fatores pode acarretar doenças do aparelho circulatório, digestivo, neoplasias, transtornos mentais e comportamentais, entre outras.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) as doenças cardiovasculares são as que mais matam pessoas no mundo. Dados divulgados em 2019 pelo Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apontam que 289 mil pessoas morreram em decorrência dessa patologia no Brasil.
O médico Ary Célio de Oliveira, referência da Área Técnica de Saúde da Mulher, da Secretaria da Saúde (Sesa), explica que as mulheres na menopausa são mais suscetíveis a esse tipo de afecção.
“As mulheres possuem um fator de proteção contra as doenças cardiovasculares chamado de hormônio estrogênio. Quando elas entram na menopausa, acabam perdendo esse fator. Com isso, perdem a proteção que os hormônios oferecem ao aparelho cardiocirculatório”, explicou.
Em 2019, as doenças cardiovasculares que mais levaram as mulheres à internação no Espírito Santo foram: varizes dos membros inferiores, com 2.955 internações; insuficiência cardíaca, com 1.516; acidente vascular cerebral, 1.211; e infarto agudo do miocárdio, com 991 casos de internações.
Segundo o especialista, essas doenças estão ligadas ao estilo de vida de cada cidadão. Ele orienta que a melhor forma de prevenção é a realização de atividade física e alimentação saudável. Uma outra forma de evitar essas patologias é a terapia de reposição hormonal, entretanto, deve feita de forma criteriosa e com acompanhamento médico.
No Estado, a porta de entrada para o tratamento dessas doenças é a Unidade Básica de Saúde.
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