28/06/2022 17h00 - Atualizado em 28/06/2022 18h03

Direito à saúde vai além do gênero

A Secretaria da Saúde, por meio da Gerência de Políticas e Organização de Redes de Atenção à Saúde (Geporas), conduz um processo de organização da Rede de Cuidados a População LGBTQIA+.

A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBTQIA+) promove a saúde integral desse público com o objetivo de eliminar a discriminação, preconceito institucional e contribuir para a redução das desigualdades.

“Nós estamos na constante busca para garantir à população os seus direitos constituídos. Em relação ao público trans e travesti, no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), em Vitória, recentemente, conquistamos o acesso aos medicamentos hormonais necessários para oferecer às mulheres trans e travestis. O hospital continua tentando a aquisição para o fornecedor para que os homens também possam ter seus direitos garantidos”, ressaltou a Referência Técnica Promoção da Equidade, disse a Referência Técnica Promoção da Equidade, Júlio César de Moraes.

Procedimentos

Contratualizada pela Secretaria da Saúde, o Hucam, realiza para fenótipos masculinos e feminino, a cirugia pan-histerectomia e mastectomia masculinizadora, respectivamente. Ao todo, são 12 cirurgias realizadas por anos, sendo seis para cada fenótipo.

A Câmara Técnica da Saúde Integral (CT-LGBTQIA+) da População de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e outras identidades de gênero e sexualidade, pretende definir os pontos de atenção, a organização dos fluxos de atendimento destinados à população transexual, a partir de uma linha de cuidado.

As ações da CT-LGBTQIA+ no Estado têm buscado ampliar o acesso ao processo transexualizador hormonal. É válido destacar que o serviço para a realização dos procedimentos cirúrgicos de Redesignação sexual — ainda não habilitado no Estado — está sendo solicitado pela Câmara para atender à população.

Ações

Na última quarta-feira (23), gestores da Secretaria da Saúde, coordenadores da Secretaria de Direitos Humanos e da Secretaria de Saúde da Serra realizaram uma visita técnica ao Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam) para compreender melhor o fluxo e as principais demandas do ambulatório para as pessoas trans e travestis.

“A política de saúde à população LGBTQIA+, busca ampliar o acesso a ações e serviços de qualidade reconhecendo a história de discriminação, preconceito e exclusão, também nos serviços de saúde. A política é necessária para o rumo das articulações de uma sociedade que refute a exclusão social e promova a consciência sanitária com mobilização no rumo da defesa de direitos à saúde”, disse Júlio César de Moraes.

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