A avaliação e o encerramento da etapa piloto do Estágio de Vivência no Sistema Único de Saúde (SUS) Capixaba, que proporcionou aos estudantes de graduação a imersão nos serviços de saúde de cinco municípios do Estado aconteceu no último sábado (31). O programa foi desenvolvido pelo Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) e selecionou 49 estudantes para uma semana de aprendizados e construção de novas relações entre instituições de ensino, estudantes e o SUS.

O programa tem como objetivo contribuir para a reorientação da formação dos futuros profissionais de saúde, integrando ensino, serviço e comunidade em uma vivência real nas rotinas do sistema de saúde nos municípios. As cidades que receberam o primeiro ciclo foram: Laranja da Terra, Jerônimo Monteiro, Nova Venécia, Boa Esperança e Vila Velha.

Para o diretor-geral do ICEPi, Fabiano Ribeiro, o momento foi valioso por proporcionar a troca de experiências. “Nós conseguimos de fato alcançar o nosso objetivo, que foi levar os estudantes para conhecer a realidade do SUS. Ouvi-los falar o quanto isso pode contribuir para a formação de todos foi muito importante, pois a nossa meta é realizar novos Estágios de Vivência, ampliando o número de vagas”, ressaltou Ribeiro.

A gerente de Ensino, Carolina Perez, destacou que a experiência foi um momento muito importante dentro do instituto. “Estar em contato com estudantes de graduação é sempre muito bom. Na maior parte do tempo lidamos com trabalhadores da saúde do SUS, e para que possamos avançar trazendo formação, esse ensino-aprendizagem na área da saúde para vocês é uma grande realização”, disse a gerente.

Entrega de certificados

Na ocasião, os estudantes receberam os certificados da participação no Estágio de Vivência e participaram de roda de conversa para compartilhar como foi a experiência e avaliar o processo de aprendizagem. Os facilitadores, que também são graduandos da área da saúde, estiveram presentes no evento.

Para esse primeiro ciclo, a coordenadora da Integração Ensino, Serviço e Comunidade, Silvana Assis Machado, destacou a importância da integração dos estudantes com os serviços de saúde para o processo formativo desses futuros profissionais para que, em contato com a realidade do SUS no dia a dia, possam contribuir com a mudança das práticas em saúde, atendendo às necessidades da população.

Durante o Estágio de Vivência, os estudantes conheceram secretarias municipais de Saúde, Unidades Básicas de Saúde (USB), rede hospitalar, Vigilâncias em Saúde, Conselhos Municipais de Saúde e movimentos culturais e populares.

Ao todo, 18 facilitadores acompanharam as atividades, após passarem por uma formação desenvolvida pelo ICEPi, que contemplou cinco eixos programáticos: políticas de saúde; modelos de atenção; formação em saúde; controle social, e participação popular. Membros do Apoio Institucional, do Programa Estadual de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS) e as referências municipais de saúde deram o suporte necessário aos grupos nos territórios.

Informações à Imprensa

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Rachel Martins