21/11/2022 10h00

Farmacêuticos relatam experiências em residências multiprofissionais do ICEPi

As Residências Multiprofissionais do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) têm possibilitado aos profissionais desenvolverem importantes atividades. Para os farmacêuticos, por exemplo, são atividades que vão além da dispensação de medicamentos e que possibilitam a ampliação dos conhecimentos.

Atuantes em diferentes regiões do Espírito Santo, os farmacêuticos residentes narram as diferentes práticas e conhecimentos que vêm sendo possibilitadas por meio das formações viabilizadas pelo Programa Estadual de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS).



Experiências na Região Sul

Em março deste ano, a farmacêutica Anelise Gava entrou na Residência Multiprofissional em Cuidados Paliativos. Desde então, atua no município de Jerônimo Monteiro, no Região Sul de Saúde. Entre os campos de prática dela estão a Unidade Integrada Jerônimo Monteiro (UIJM) e a rede de Atenção Primária à Saúde (APS) do município. “Minha atuação, em ambos os cenários, é direta com o paciente, buscando contato inicial para conhecer sua história clínica e medicamentosa e, dessa forma, poder elaborar o plano de cuidados individual”, explicou. 

No âmbito hospitalar, Anelise Gava realiza, entre outras ações, a visita diária ao leito para a identificação de demandas clínicas e a atenção farmacêutica com orientações ao paciente e acompanhante. Já na APS, a profissional conta que a rotina inclui visitas domiciliares individuais e multiprofissionais, que, por meio de um olhar ampliado, permite conhecer melhor o paciente, os familiares e o contexto em que estão inseridos.

“Acredito ser imprescindível a formação de profissionais com capacidade técnica e científica para que possam tomar decisões em que associem o conhecimento à prática, à realidade e à individualidade do paciente”, avaliou Anelise Gava.

Também atuante na região sul do Estado, a farmacêutica Iara Moreira está desde março de 2021 na Residência Multiprofissional em Saúde Mental. Durante esse período, já teve como campos de prática o Centro de Atendimento Psiquiátrico Aristides Alexandre Campos (Capaac) e o Centro de Apoio Psicossocial de Cachoeiro de Itapemirim (Caps II), ambos em Cachoeiro de Itapemirim. Atualmente, o campo de atuação dela é o Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps-AD), no município.

“Na minha residência aprendo o que compete à minha profissão e às demais abrangidas pelo programa. Um grande diferencial que a residência nos proporciona é vermos nosso ambiente de trabalho com outros olhos, pois atuamos na prática ao mesmo tempo em que estudamos a teoria, sempre refletindo se temos levado ao usuário do serviço o cuidado que ele merece. A residência me possibilita ainda quebrar o perfil do farmacêutico que apenas dispensa medicamentos, explorando toda a área multiprofissional e exercendo a formação de vínculo com os usuários”, salientou Iara Moreira.



Experiências na Região Central

Em Colatina, na Região Central de Saúde, a farmacêutica Rubiana Soares está no segundo ano da Residência Multiprofissional em Saúde da Família, com campo de prática na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Bela Vista, no município. Ela conta que, desde o começo da atuação, nunca quis ficar restrita à dispensação de medicamentos.

“Fico não só na farmácia, mas dou apoio à preceptora e vivencio o que de fato a residência propõe: o trabalho multiprofissional. Consigo ter uma troca muito boa com todos os profissionais da unidade. A residência me dá a chance de criar contato e vínculo com o paciente e seus familiares, nas visitas domiciliares e em outras ações do tipo. Tudo isso vem agregando em minha formação, pois tenho aprendido conhecimentos que não obtive na graduação e nos estágios pelos quais passei”, revela Rubiana Soares.



Experiências na Região Metropolitana

Residente multiprofissional em Saúde Coletiva há um ano e meio, a farmacêutica Diovana Zacchi atua no Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Gerência de Vigilância em Saúde (Neva/Gevs), da Secretaria da Saúde (Sesa). “Por onde passei, pude contribuir com as análises epidemiológicas e o cálculo dos indicadores utilizados para as etapas de programação e aquisição de medicamentos, além de uma melhor gestão de estoque, visto que algumas doenças e agravos têm variação sazonal. Nesse caso, a busca por fármacos e insumos é maior em determinado período do ano”, comentou.

Quem também está nessa residência, desde março do ano passado, é a farmacêutica Jayne Menezes. “No campo de prática da Vigilância Sanitária, estamos desenvolvendo alguns projetos que representam a ação da vigilância em proteção à saúde do consumidor”, ressaltou.

 

Informações à Imprensa:
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Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)
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Assessoria de Comunicação – Superintendência da Regional Sul de Saúde
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