Hospital Dr. Jayme realiza treinamento sobre doação de órgãos para médicos

Pela primeira vez, o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, realiza um treinamento sobre doação de órgãos específico para a equipe médica. A capacitação, com duração de dois dias, termina nesta quarta-feira (19) e está enfatizando dois temas: Diagnóstico de Morte Encefálica e Manutenção de Potencial Doador.
“O engajamento dos profissionais é essencial no processo de doação de órgãos. Queremos que, além dos médicos que estão à frente do processo de doação, os demais se envolvam e contribuam decisivamente para que as doações aconteçam”, explicou o diretor técnico do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, o médico Eric Teixeira Gaigher.
O treinamento colocou em debate questões técnicas e, por isso, profissionais especializados são os palestrantes. O objetivo é o aprofundamento e o conhecimento de todas as fases do processo. Segundo a coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Estadual Dr. Jayme, Rosemery Erlacher, a doação de órgãos envolve a humanização do sistema e o acolhimento da família doadora.
“Ao longo dos anos, temos realizado treinamentos constantes para todos os profissionais do hospital. Demonstrar a importância da doação para nossos funcionários é tão necessário quanto acolher a família doadora que está fragilizada com a perda de um ente querido. E, nesse processo, os médicos são fundamentais, tanto é que o Hospital Dr. Jayme é a unidade que mais notifica e capta órgãos no Estado”, lembrou Rosemery Erlacher.
Nos três primeiros meses deste ano, o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves foi a unidade que mais notificou e captou órgãos no Espírito Santo, de acordo com o Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde. A CIHDOTT tem trabalhado para aumentar os números com treinamentos constantes das equipes assistenciais e multidisciplinares e com a realização de atividades realísticas.
Doação
Órgãos como coração, rim, fígado e pâncreas só podem ser captados de doadores em morte encefálica, mediante autorização da família. Já a córnea pode ser captada tanto de doadores em morte encefálica quanto até seis horas após o óbito por parada cardiorrespiratória.
Doação entre vivos
De acordo com a lei, a doação em vida só é permitida entre parentes até o quarto grau (pais, irmãos, netos, avós, tios, sobrinhos e primos). Fora isso, é preciso de uma autorização judicial para solicitar esse tipo de transplante. A doação em vida é aplicada apenas em órgãos duplos, como os rins, e no caso do pulmão e fígado, é extraída apenas uma parte do órgão. A medula óssea também pode ser doada em vida.
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