O Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril, ganhou programação especial no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra. A fonoaudióloga Talita Bernardes conversou com funcionários e colaboradores sobre os cuidados com a voz e contou os segredos para manter as cordas vocais sempre hidratadas e saudáveis.

“Precisamos estar atentos aos sinais de alteração vocal, mas, como princípio, a alimentação e ingestão de goles de água ao longo do dia são fundamentais para manter a boa saúde da nossa voz. Outro ponto importante é a rotina de sono e de exercícios e até mesmo a postura em determinados ambientes. Nossa voz é nossa identidade, precisamos nos preocupar”, explicou a fonoaudióloga.

O evento, organizado pela equipe de Fonoaudiologia do Hospital Dr. Jayme, levou conhecimento técnico, distribuiu alimentos e ensinou exercícios importantes para a voz. “A alimentação interfere diretamente na utilização da nossa voz. Beber água, por exemplo, hidrata e deixa as pregas vocais menos suscetíveis a lesões. Outro exemplo é a maçã. A fruta tem uma substância, chamada pectina, que fornece ação adstringente evitando o acúmulo de secreção na região”, completou a fonoaudióloga.

A funcionária do setor de Ouvidoria Roberta Rodrigues comentou sobre a frequente rouquidão que tem atrapalhado sua participação no coral de música da igreja. “Eu sempre cantei e já participei de aulas de canto, mas a preparação vocal nunca foi uma prioridade. Talvez pelo tempo a gente pule essa etapa. Hoje estou sofrendo de rouquidão frequente, o que tem atrapalhado, inclusive, minha participação no coral de música. Agora, vou procurar um profissional para me orientar”, contou.

O encerramento do Dia Mundial da Voz no hospital levou ao palco do auditório da instituição a neonatologista da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN), Flávia Maulaz, que cantou e usou sua voz para encantar os presentes.

“Eu sou uma médica que gosto de cantar. O canto me ajuda a vivenciar melhor a minha rotina na Utin. Cantar para os bebês é minha alegria e o retorno que eles me dão, a melhora que eles têm com a música é perceptível”, comentou a neonatologista.

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