04/07/2019 15h22 - Atualizado em 04/07/2019 15h24

Hospital Estadual Central desenvolve identificação humanizada de pacientes da UTI

A humanização é uma cultura de atendimento que tem o objetivo de melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços prestados. No Hospital Estadual Central – Benício Tavares Pereira (HEC), gerenciado pela Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC), a humanização faz parte da identidade da instituição, como um dos princípios que regem as ações e comportamentos de quem trabalha no local.

Desde dezembro de 2017, as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do HEC participam do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). A iniciativa é do Ministério da Saúde, em parceria com hospitais de excelência reconhecida, com o objetivo de melhorar a segurança do paciente em larga escala no Brasil.

De lá para cá, foram desenvolvidas diversas técnicas com foco na saúde do paciente. Entre elas, uma nova forma de identificá-los, que vai além de seus dados básicos, como nome e data de nascimento. Em um papel que fica exposto no leito, são descritas várias características dele, para que a equipe o conheça um pouco melhor. A ideia é aproximar paciente e profissionais do setor para criar um relacionamento.

A supervisora de enfermagem da UTI, Jaqueline Soares, explica como é realizado esse processo. “Após dar entrada no setor, o paciente – se estiver em condições de falar – ou um familiar dele, responde algumas perguntas sobre os seus gostos: Se torce para algum time, se tem preferência por alguma comida específica, o que gosta de fazer, se tem filhos, netos ou algum animal de estimação. O enfermeiro reúne as informações e coloca junto com a identificação do paciente. É algo que tem dado certo”, afirma.

Para a técnica de enfermagem do setor, Katia Fontes, esse método tem feito a diferença. “O paciente se sente mais acolhido, porque nós vamos além da doença de alguém. Aqui na UTI, nós pegamos os pacientes em um momento mais crítico, sensível, então ele se sente mais importante e isso ajuda na recuperação. É uma forma de nos aproximarmos mais, pois os laços se estreitam. Já teve paciente que quis levar o papel com as informações para casa, para mostrar à família”, conta.

O coordenador de enfermagem da UTI, Ricardo Caetano, destaca que isso também ajuda na relação com a família do paciente. “Nós queremos estabelecer um vínculo, para que quando aquele paciente despertar de uma anestesia, uma sedação, e ver todo mundo estranho, as pessoas ali vão conseguir, pelo menos, ter um diálogo com ele sobre coisas que ele gosta de ouvir, sobre a família, o cachorro. E a gente percebe que isso é bom tanto para o paciente quanto para o familiar, porque eles saem daqui mais tranquilos. Esse simples ato faz uma grande diferença na vida de muita gente”, ressalta.

 

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