O Hospital de Estadual de Atenção Clínica (Heac), em Cariacica, completa 68 anos sendo a referência em Saúde Mental no Espírito Santo. Em 2021, foram atendidas 10.080 pessoas e, em 2020 e 2019, foram recebidos 8.838 e 8.762 pacientes na unidade, respectivamente.

De acordo com o diretor geral do Heac, Felipe Goggi Rodrigues, a unidade integra a Rede Estadual de Saúde e é caracterizada pelo cuidado clínico de baixa e média complexidade para a população capixaba.

“O Hospital Estadual de Atenção Clínica é fundamental para o cuidado da saúde mental capixaba. Com leitos clínicos e psiquiátricos, entregamos atendimentos paliativos e prolongados para pacientes crônicos ou em reabilitação. O hospital oferece um serviço essencial, que é o de entregar uma assistência 24 horas para casos de urgência e emergência na Região Metropolitana e no interior do Estado”, contou o diretor geral do hospital, Felipe Goggi Rodrigues.

Além da assistência em Saúde Mental, a unidade oferece projetos de humanização como a musicoterapia e a oficina de panificação, que é dirigida aos pacientes em tratamento nas enfermarias psiquiátricas.

Na oficina panificadora, os pacientes do Heac, participam do processo de produção de pães, bolos e biscoitos. Este projeto interdisciplinar que conta com o trabalho de uma equipe multidisciplinar formada por enfermeiros, psiquiatrias, nutricionistas e terapeutas ocupacionais é uma forma de preparação do indivíduo ao retorno do convívio social e familiar.

Melhorias:

Em 2021, o governador do Estado, Renato Casagrande, realizou a entrega de 40 novos leitos clínicos de enfermaria para o Hospital Estadual de Atenção Clínica. Em 2020, foram criados 25 leitos.

Neste ano, está prevista a entrega de 20 novos leitos para dar a melhor assistência no âmbito da saúde mental no Estado.

Histórico

Inaugurado em 24 de abril de 1954, o Hospital Estadual de Atenção Clínica, o antigo Hospital Colônia Adauto Botelho, foi considerado modelo para o Ministério da Saúde, por ser moderno com o tratamento da saúde mental.

Em 1990, a partir do movimento antimanicomial no Brasil, a assistência às pessoas com transtornos mentais foi reformulada para garantir os direitos e a atenção psicossocial dos pacientes.

Eliane Pechincha, de 55 anos, é chefe da lavanderia e trabalha no Hospital Estadual de Atenção Clínica desde 1987. De lá para cá, pôde observar as melhorias ocorridas com o passar dos anos. Ela explica que realizar os cuidados dos pacientes na instituição é contribuir com o seu melhor para quem precisa de assistência.

“Trabalhar com os cuidados dos pacientes me faz muito feliz, pois consigo dar todo amor que tenho para quem necessita. Para mim, não é pesado, afinal, quando saio do hospital e vou para casa, tenho a sensação de dever cumprido. Fico emocionada ao saber que estou servindo há tanto tempo no Heac”, contou a profissional.

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Assessoria de Comunicação - Hospital de Estadual de Atenção Clínica

Filipe Chicarino