As solenidades da “Cerimônia do Jaleco” e o “Culto com a benção das mãos” marcaram um importante capítulo na história do Hospital Estadual de Urgência e Emergência “São Lucas”, localizado em Vitória. As celebrações, que aconteceram em maio, tiveram como objetivo comemorar o início de dois programas de residência médica inéditos na instituição: Medicina Intensiva e Medicina de Emergência.

Na ocasião, também foi comemorada a residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, única no Espírito Santo e realizada em parceria com o Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi).

O presidente da Associação Evangélica Beneficente Espírito-Santense (Aebes), organização social que administra o hospital, o pastor Rodrigo André Seidel, esteve presente nas solenidades e comemorou o marco na história do hospital e reforçou a importância da formação de especialistas para a saúde pública no Estado e aproveitou para lembrar as grandes mudanças operadas na instituição desde a chegada da Aebes, há três anos.

“Assim que assumimos o compromisso de cuidar do HEUE passamos a sonhar. A comemoração já foi um sonho, uma semente que plantamos e cuidamos com carinho para que pudéssemos celebrar. Tenho certeza de que este passo é o primeiro de uma longa caminhada de sucesso”, pontuou Seidel.

A coordenadora do Centro de Ensino Pesquisa e Inovação (CEPI) do Hospital ‘São Lucas’, Aparecida Taliule, explicou que, pela primeira vez, na história da unidade uma residência é ofertada integralmente pelo hospital, que já é usado como campo de estágio para outros programas de ensino, pesquisa e de residência há alguns anos. Para ela, o momento solene foi de muita emoção e esperança, já que reforçou o desejo de ampliar o serviço e fazer do HEUE um grande centro de ensino e pesquisa.

Na turma dos primeiros residentes, a médica Brenda Walter Rosa Muglia estava entre os mais felizes e emocionados. Ela decidiu ingressar na residência de Terapia Intensiva pelo interesse em tratar pacientes complexos e por se identificar com a rotina das Unidades de Terapia Intensiva. Mesmo aprovada em outros processos seletivos, Brenda Muglia optou por integrar a primeira turma do HEUE, uma vez que já conhecia o hospital e o corpo clínico, fato que foi imprescindível na escolha dela.

“Meu avô esteve internado no hospital pouco antes do processo seletivo e eu acompanhei de perto. Fiquei muito satisfeita com o tratamento, o cuidado. É um hospital maravilhoso. Sinto que tenho muito a aprender aqui, tanto com os profissionais quanto com os pacientes”, comemorou a médica Brenda Muglia.

O diretor-técnico da unidade, Alexandre Bittencourt, explicou que os residentes terão a chance de lidar com uma ampla variedade de casos, adquirindo experiência teórica, prática e desenvolvendo habilidades necessárias para o exercício da profissão.

“Estamos confiantes de que esta primeira turma de residentes será apenas o começo de um legado de excelência e inovação na área da saúde, reforçando nosso compromisso com a saúde capixaba. Desejamos a eles muito sucesso e que esta jornada seja repleta de aprendizado e realizações”, completou Bittencourt.

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Rayza Fontes

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