O Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, concluiu a implantação do protocolo “Segurança na Comunicação entre Profissionais de Saúde”. O objetivo é assegurar mais qualidade e eficiência no atendimento. O protocolo é composto por uma série de procedimentos padronizados de comunicação entre a equipe e que deve ser adotada por todos os colaboradores diante das mais diversas situações.

Em um dos itens do protocolo, por exemplo, está a determinação de como deve acontecer a atualização de informações sobre um paciente para a nova equipe que assume o plantão.  O protocolo atende à Portaria 529 e a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 36, ambas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Para cada procedimento, há um roteiro de comunicação que deve ser respeitado. Esse roteiro inclui desde a comunicação verbal até a forma correta de preencher relatórios de atendimento ao paciente. Todos no hospital estão envolvidos”, explica Flávia Lyrio, enfermeira do Núcleo de Educação Permanente (NEP). “Com uma comunicação eficiente, o atendimento ao paciente fica cada vez mais seguro”, acrescenta.

A enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Renata Lírio, que participou do processo de implantação do protocolo, explica que a assistência é efetiva quando todos os profissionais falam a mesma língua. “É impossível desenvolver uma ação em equipe sem que exista uma comunicação eficiente. Nosso foco é qualidade na assistência e o protocolo de comunicação veio reforçar o compromisso com a segurança do paciente’’, reforça Renata.

Além da comunicação entre profissionais de saúde, foi implantado o protocolo de “Identificação de Paciente”. O objetivo é garantir qualidade na recepção do usuário, desde o momento em que ele chega a unidade até a alta do serviço, além de todas as fases do diagnóstico e do tratamento.

O diretor assistencial Rosialdo Lobato explica que, além dos protocolos de identificação do paciente e de comunicação efetiva, serão implantados até a primeira quinzena de abril os protocolos assistenciais “Medicação Segura”, “Time de Resposta Rápida (TRR)” e “Queda e Prevenção de Úlcera por Pressão (UPP)”.  “Durante a internação, a segurança do paciente é responsabilidade da equipe assistencial. Quanto mais conscientes e atentos estiverem os colaboradores, menores serão os registros de eventos adversos dentro da nossa unidade”, afirma Lobato.

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