A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou, na última quinta-feira (27), a Especialização em Educação Popular, com 240 alunos de todas as regiões do Brasil. O Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) é parceiro para a realização da formação no Sudeste e recebe as aulas presenciais a cada dois meses.

A segunda edição do curso vem do processo de resgate da Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS), por meio da Coordenação Geral de Articulação Interfederativa e Participativa, do Ministério da Saúde, e do Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação na Saúde (Angicos), da Escola de Governo da Fiocruz Brasília.

A abertura do curso aconteceu no auditório da Secretaria da Saúde (Sesa), em Vitória, e reuniu representantes de diversas instituições que também são parceiras da especialização. A turma Sudeste conta com 40 participantes, além de quatro facilitadores.

O secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, esteve na solenidade que deu início a formação e enfatizou a importância do tema. “É um curso para pessoas que têm condição de nos ajudar no diálogo onde o Estado tem desafios para alcançar. Muitas vezes a Sesa não consegue chegar nas pessoas que mais precisam. Para as políticas públicas que a população mais necessita, é importante a colaboração dos municípios, das entidades filantrópicas e outras”.

Para o diretor do ICEPi, Fabiano Ribeiro, é fundamental a relação com os movimentos sociais e uma alegria sediar a turma Sudeste. “É um momento importante para nós, pela trajetória de resistência que resultou na criação do nosso Projeto de Educação Popular em Saúde (PedpopSUS)”, pontuou.

Também participaram da mesa de abertura o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, e a representante da Gerência de Ensino do ICEPi, Allana Soares. O evento contou ainda com a presença de representantes do Ministério da Saúde, da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Espírito Santo, do Conselho Estadual de Saúde e da Escola Técnica e Formação Profissional da Saúde (ETSUS).

Sobre o curso

A especialização tem 240 alunos ao todo, com encontros remotos e presenciais simultâneos em todo o Brasil. A coordenadora da turma Sudeste, Marle Fidéles, também esteve na mesa de abertura e ressaltou a importância de cada educando e educanda com o território em que atua. “Nós entendemos que todos que se inscreveram para a formação têm um compromisso com a Educação Popular em Saúde”, salientou. Dos 40 educandos da turma Sudeste, 23 são do Espírito Santo e alguns fazem parte do ICEPi, assim como alguns facilitadores.

Esta é a segunda edição do curso, que busca fortalecer a PNEPS. O objetivo é formar especialistas em educação popular em saúde a fim de fortalecer as práticas educativas, de sistematização e produção do conhecimento, a promoção da saúde e a participação popular no Sistema Único de Saúde (SUS) e demais políticas implicadas com a determinação social da saúde e com a promoção da qualidade de vida nos territórios.

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