Instituto Gnosis completa 30 dias de gestão do Hospital Infantil de Vila Velha
Desde que assumiu a gestão do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, no último dia 06 de novembro, o Instituto Gnosis vem promovendo uma série de mudanças em diversos setores da unidade para melhorar o atendimento aos usuários e funcionários. A nova administração foi firmada por meio de um contrato de gestão com a Secretaria da Saúde (Sesa).
Uma das primeiras providências tomadas pelo Gnosis foi o retorno do agendamento das consultas ambulatoriais que estavam suspensas. Com a medida, os pacientes puderam voltar a fazer seus agendamentos para atendimento médico no Himaba. Mesmo com a transição na gestão, não houve prejuízo para os usuários e os serviços continuaram a ser oferecidos.
Segundo a diretora técnica do Himaba, Cristina Abreu de Araújo, desde a transição até hoje o hospital está ficando mais organizado. “Os fluxos de trabalho estão melhorando a cada dia, há uma acreditação maior do corpo clínico, até mesmo pela agilidade nas respostas às solicitações e isso é um diferencial, por estar se procurando sempre atender em curto prazo às situações dos pacientes”, pontuou.
Economia
Outra importante ação foi a aprovação do projeto técnico para início da obra do lactário, que se encontrava interditado pela Vigilância Sanitária Estadual desde fevereiro de 2018. A previsão é que o setor volte a funcionar já no início de 2020 e as dietas para recém-nascidos e crianças voltem a ser feitas dentro do próprio hospital e não mais por empresa terceirizada, gerando uma economia de quase 70% no custo.
“O lactário voltar a funcionar é ótimo porque, como estava terceirizado, tínhamos um atraso em iniciar determinada alimentação para a criança, a prescrição saía pela manhã e a empresa só voltava com essa dieta à noite. Com o lactário aqui, o médico prescreve e já vem na próxima refeição”, explicou a diretora.
Mais economia foi gerada com o desligamento do ar-condicionado central, que apresentava várias não conformidades técnicas, baixa eficiência para os padrões de climatização preconizados pela Vigilância Sanitária Estadual e funcionava desde a inauguração do Himaba. O sistema foi substituído por aparelhos individuais locais reduzindo o risco de infecção, vazamentos e barulho, além de reduzir os custos com energia e água.
De acordo com a diretora Cristina Abreu de Araújo, o antigo ar-condicionado apresentava muitas dificuldades no funcionamento. “Agora está chegando o verão e o ar-condicionado central vivia dando problema, ou gelava demais ou quebrava, e uma UTI não pode ficar quente de jeito nenhum, porque aumenta o risco de infecção e os aparelhos queimam”, disse.
Quando o Instituto Gnosis assumiu o Hospital Infantil de Vila Velha, a Central de Material e Esterilização (CME) fazia apenas o armazenamento de materiais e o preparo. A esterilização estava por conta de uma empresa terceirizada desde o início do ano, mas desde novembro voltou a ser realizada no hospital.
Outra iniciativa que gerou economia de recursos foi o desligamento da caldeira e máquinas que atendiam à lavanderia do Himaba. Apesar do serviço de higienização do enxoval ser terceirizado, todo o trabalho era executado dentro do hospital, utilizando energia e água da unidade. Agora a tarefa é feita totalmente por conta de outra empresa contratada, gerando uma economia de 30% no valor gasto no quilo da roupa, além de não haver mais o gasto extra com energia e água.
Ouvidoria e humanização
Mudanças também aconteceram na Ouvidoria, que atendia apenas presencialmente e passou a receber reclamações, elogios e sugestões também por e-mail e telefone. Para identificar possíveis gargalos e fragilidades, o Gnosis iniciou uma pesquisa de satisfação entre os usuários do hospital para assim poder planejar ações efetivas de melhorias nos processos assistenciais.
Outra boa notícia foi a volta do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH). Formado por uma equipe multidisciplinar, o GTH planeja e desenvolve ações voltadas para a humanização tanto para o paciente quanto para o colaborador.
Ainda para melhorar a qualidade dos serviços, está sendo criado o Centro de Estudos. O objetivo é fazer a organização e administração dos estágios dos alunos que circulam no hospital, das residências, assim como instituir cursos e treinamentos junto com o Núcleo de Educação Permanente e padronizar fluxos de atendimento.
Administrativo
Nos setores administrativos foi iniciada ainda uma ampla reestruturação do ambiente de informática, baseado nos padrões mundiais de qualidade de Tecnologia da Informação (TI). Todo o cabeamento foi modificado e houve a troca de 120 computadores em todo o hospital, tornando o trabalho mais ágil.
Todos os funcionários já se encontram com a carteira de trabalho assinada e seus direitos trabalhistas assegurados. Cada trabalhador recebeu um kit com um manual do colaborador, com diretrizes sobre código de ética e conduta, direitos e benefícios, descontos legais e rescisão contratual. Também já foi iniciada a confecção de uniformes padronizados para os servidores assistenciais e administrativos.
“Percebo um comprometimento em se fazer dar certo, de dar qualidade ao atendimento e ao funcionamento, valorizando o funcionário também. Estou aqui desde agosto de 2002 e percebo essas mudanças e vejo que há muita vontade de fazer as coisas darem certo e resolver com mais agilidade”, disse Cristina de Abreu.
Contrato
O contrato de gestão estabelece metas e prazos a serem cumpridos; indicadores de qualidade e de produtividade; determina a transparência das demonstrações financeiras; planejamento e repasses financeiros vinculados ao cumprimento de metas. Reuniões constantes com a equipe de monitoramento e setores estratégicos da Sesa são realizadas para alinhar processos e diretrizes.
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